OS LIMITES DA ESTÉTICA DO UT PICTURA POESIS NA ARTE: UMA DEMONSTRAÇÃO A PARTIR DO OPÚSCULO ORFEU BRASÍLICO

Autores

  • Cristina Mascarenhas da Silva UNESP
  • Carlos Eduardo Mendes de Moraes

DOI:

https://doi.org/10.5016/msc.v30i0.1881

Resumo

O objetivo deste artigo é discutir a estética do ut pictura poesis (a poesia como pintura), conceito horaciano, no documento Orfeu Brasílico (de 1736). Escrito integralmente em latim, Orfeu Brasílico homenageou o Padre José de Anchieta, na ocasião do recebimento do título de Venerável, no colégio da Companhia de Jesus, na Bahia. A obra tem composições nos moldes clássicos, como a ode, o idílio e o epigrama, e foi editada e organizada pelo Pe. Francisco de Almeida, professor de retórica da ordem. Conseguintemente, o século XVIII é signatário de uma tradição da eloquência na poesia, aspecto que remonta à Idade Antiga. Com o passar dos séculos, alguns tratadistas foram mais lidos que outros, de maneira que Horácio é um dos mais prestigiados no setecentos. Assim, o ut pictura poesis é um conceito muito importante para que a poesia inaciana seja eficaz. Como resultado, espera-se refletir acerca de aspectos do barroco, e como eles colaboram para a persistência da imagem mítica de Anchieta.

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Publicado

2022-01-24

Como Citar

Mascarenhas da Silva, C., & Mendes de Moraes, C. E. (2022). OS LIMITES DA ESTÉTICA DO UT PICTURA POESIS NA ARTE: UMA DEMONSTRAÇÃO A PARTIR DO OPÚSCULO ORFEU BRASÍLICO. Miscelânea: Revista De Literatura E Vida Social, 30, 33–52. https://doi.org/10.5016/msc.v30i0.1881

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS/ORIGINAL ARTICLES

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