AS FILHAS DA MELANCOLIA:

ESTHER GREENWOOD E SYLVIA PLATH

Autores

  • Vanessa Cezarin Bertacini UNICAMP
  • Cristina Henrique da Costa

DOI:

https://doi.org/10.5016/msc.v33i0.2539

Palavras-chave:

Sylvia Plath; A redoma de vidro; depressão; mãe; mística feminina.

Resumo

Sylvia Plath é frequentemente lembrada quando se trata dos temas da depressão e do suicídio. Em A redoma de vidro (1963), seu único romance, Plath narra a história de Esther Greenwood e da depressão que a acomete no início da vida adulta, a qual evoca os mesmos acontecimentos da vida de Plath. Neste trabalho, busca-se mostrar de que forma a imagem da redoma de vidro condensa a melancolia da protagonista e como os acontecimentos narrados encontram ecos em Luto e melancolia (1917), de Freud, uma vez que se assume que a perda do objeto de amor da personagem, sua mãe, acarreta um efeito em seu próprio ego, tornando-o homicida e suicida. Além disso, busca-se refletir sobre como a melancolia vivida por Esther, e por Plath, está intimamente relacionada ao ideal de feminilidade difundido socialmente nos Estados Unidos dos anos 1950, como discutido por Friedan em A mística feminina (1963).

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Publicado

2024-01-12

Como Citar

Cezarin Bertacini, V., & da Costa, C. H. (2024). AS FILHAS DA MELANCOLIA:: ESTHER GREENWOOD E SYLVIA PLATH. Miscelânea: Revista De Literatura E Vida Social, 33, 193–215. https://doi.org/10.5016/msc.v33i0.2539

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS/ORIGINAL ARTICLES