MIA COUTO E O (PÓS)-COLONIALISMO

DA DIÁSPORA AO MULTICULTURALISMO EM UM RIO CHAMADO TEMPO, UMA CASA CHAMADA TERRA

Autores

  • Wagner Corsino Enedino
  • Aline Camara Zampieri

Palavras-chave:

Pós-colonialismo; diáspora; multiculturalismo

Resumo

Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra, de Mia Couto (2010), narra a volta de Marianinho, um estudante universitário, à enigmática ilha de Luar-do-Chão para comandar as cerimônias fúnebres de seu avô, Dito Mariano, de quem recebera o mesmo nome. Chegando à ilha, a qual não retornara há anos, o neto, favorito de Dito Mariano, se vê em meio a uma série de intrigas e segredos familiares, além de um falecimento que permanece estranhamente incompleto. Pelas várias histórias que perpassam pela narrativa permeiam retratos de um país colonizado, com marcas tanto das tradições africanas quanto da cultura hegemônica. Algumas dessas passagens serão aqui analisadas a partir dos estudos de Homi Bhabha (2013)e Thomas Bonnici (2009) sobre o colonialismo; e de Stuart Hall (2011) e Ana Mafalda Leite (2012) sobre a crítica pós-colonialista, a diáspora e o multiculturalismo.

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Publicado

2017-08-03

Como Citar

Corsino Enedino, W., & Camara Zampieri, A. (2017). MIA COUTO E O (PÓS)-COLONIALISMO: DA DIÁSPORA AO MULTICULTURALISMO EM UM RIO CHAMADO TEMPO, UMA CASA CHAMADA TERRA. Miscelânea: Revista De Literatura E Vida Social, 19, 175–188. Recuperado de https://seer.assis.unesp.br/index.php/miscelanea/article/view/59

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS/ORIGINAL ARTICLES