POESIA E FRONTEIRA

COTIDIANO, VIDA, ARTE

Autores

  • Fabiana Giovani
  • Moacir Lopes de Camargos

DOI:

https://doi.org/10.5016/msc.v21i0.15

Palavras-chave:

Poesia; portunhol; fronteira; cotidiano; arte.

Resumo

Este artigo visa a discutir, a partir de um viés sociológico, as obras poéticas Noite nu norte (2011) e Viento de Nadie (2013), escritas em portunhol, do poeta uruguaio Fabián Severo. Estas obras revelam a fronteira entre as cidades de Quaraí (Brasil, RS) e Artigas (Uruguai). Para analisar o trabalho com a linguagem presente nestas obras, tomamos como referencial norteador as discussões sobre a proposta sociológica para a análise poética de Volochínov (2013). Pudemos perceber com a análise dos poemas que estes retratam muito além das possibilidades gramaticais de uma dada língua. Foi possível observar que a língua, para o poeta, é completamente permeada por entonações vivas, avaliativas e por orientações sociais, com as quais ele luta no seu processo de criação estética. A partir dessas perspectivas, ele escolhe esta ou aquela forma linguística, esta ou aquela expressão, fazendo interagir língua e fronteira no diálogo entre vida, cotidiano e arte.

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Publicado

2017-08-02

Como Citar

Giovani, F., & Lopes de Camargos, M. (2017). POESIA E FRONTEIRA: COTIDIANO, VIDA, ARTE. Miscelânea: Revista De Literatura E Vida Social, 21, 109–122. https://doi.org/10.5016/msc.v21i0.15

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS/ORIGINAL ARTICLES