HERANÇA DE ROSAS
ENTRE O ENIGMA DAS LETRAS E A POTÊNCIA DA IMAGEM
DOI:
https://doi.org/10.5016/msc.v32i0.2436Palavras-chave:
La Bella Durmiente; Rosa; Intertextualidade e metaficção; Potência do sim e do não.Resumo
O artigo propõe a leitura analítica de duas obras: La Bella Durmiente - da artista plástica espanhola Beatriz Martin Vidal, que traz um arquivo de arquétipos e fantasmas de questões existenciais humanas, que se alojaram em narrativas que circularam oralmente e vieram a se corporificar em contos de fadas e Rosa - do escritor e ilustrador brasileiro Odilon Moraes, que retoma um conto de Guimarães, colocando-nos em relação com um outro de outro tempo, que não está mais presente e não cessará de voltar. Rastros do passado que merecem ser ouvidos no presente são desafios para os quais as ideias de Didi-Huberman, Aby Warburg, Agamben oferecem vias de investigação. Interessa-nos a poeticidade com que Vidal e Moraes inscrevem, em seus textos verbais e visuais, as configurações de uma herança literária, por meio de estratégias intertextuais e metaficcionais, no âmbito de textos de recepção infantil e juvenil.