O SENTIMENTO DE EXÍLIO, O APELO AO NOSTÁLGICO, A MEMÓRIA DA SUBLIMIDADE PERDIDA:

TRÊS FACES DA MELANCOLIA REPRESENTADAS NA POESIA FRANCESA DO SÉCULO XIX

Autores

  • Marcia Eliza Pires FCL Unesp Araraquara

DOI:

https://doi.org/10.5016/msc.v33i0.2536

Resumo

No século XIX, mais do que nunca, a melancolia é fonte inesgotável de que o artista se serve para a realização de suas criações. O poeta do XIX entende-se como ser de exceção e carrega consigo o sentimento do ideal. Ele afronta o sujeito comum ao insurgir-se contra a práxis utilitarista, visto que canta e enaltece a melancolia – esse manancial que não nutre a mentalidade burguesa e o espírito produtivo à maneira progressista. À margem, o poeta escolhe a contramão da via de acesso ao progresso – esse de natureza quantitativa e veloz. Com suas criações que coadunam com a sublimidade, a contemplação, bem como com o sentimento de perda, o poeta – este vates exilado –  inventa dinâmicas existenciais mais profundas e lentas. Para a compreensão das representações da melancolia na poesia do século XIX, escolhemos abordar os franceses Victor Hugo, Charles Baudelaire e Albert Samain –  um dos integrantes do célebre cabaré Le chat noir.

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Publicado

2024-01-12

Como Citar

Pires, M. E. (2024). O SENTIMENTO DE EXÍLIO, O APELO AO NOSTÁLGICO, A MEMÓRIA DA SUBLIMIDADE PERDIDA: : TRÊS FACES DA MELANCOLIA REPRESENTADAS NA POESIA FRANCESA DO SÉCULO XIX. Miscelânea: Revista De Literatura E Vida Social, 33, 41–62. https://doi.org/10.5016/msc.v33i0.2536

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS/ORIGINAL ARTICLES