Humoristas-cantores

a comicidade na canção brasileira (1964-1985) entre tons de crítica e notas de acidez

Autores

Palavras-chave:

Censura, Ditadura, Humor musical, Música Popular Brasileira

Resumo

A investigação se constrói a partir do diálogo entre a história social do humor no Brasil, entre os anos de 1964 e 1985, e sua expressão musical, o que se fará a partir do levantamento dos fonogramas dessa verve, lançados nesse período. Após abordar os instrumentos de censura adotados pela ditadura, discorre-se sobre a construção de uma indústria fonográfica do humor no Brasil, a partir da década de 1960. Posteriormente, reflete-se sobre os “humoristas-cantores”, a partir das obras de Ary Toledo, Paulo Silvino, Chico Anísio e Arnaud Rodrigues (como “Baiano & Novos Caetanos”), lançadas no Brasil, durante o período da ditadura civil-militar. Aborda-se, então, a relação dessas obras com a censura vigente e, em que medida as canções apresentadas por esses personagens revelam, igualmente, uma crítica contundente e explícita ao período histórico vivenciado e aos costumes sociais vigentes, sem que a censura as reprimisse, permitindo sem maiores dificuldades sua publicização.

Biografia do Autor

Gabriel Percegona Santos, Universidade Federal do Paraná

Bacharel em Direito pela UFPR, Curitiba/PR, mestrando do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFPR, Curitiba, PR. Assessor Jurídico.

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Publicado

2020-12-18

Como Citar

PERCEGONA SANTOS, Gabriel. Humoristas-cantores : a comicidade na canção brasileira (1964-1985) entre tons de crítica e notas de acidez. Faces da História, [S. l.], v. 7, n. 2, p. 140–159, 2020. Disponível em: https://seer.assis.unesp.br/index.php/facesdahistoria/article/view/1740. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos para Dossiê