A política cultural da Secretaría de Educación Pública (SEP) e a “educación socialista” no México na década de 1930

Autores

  • Anderson Montagner Martins UNESP/Assis

Palavras-chave:

México, Educação, SEP

Resumo

Nosso objetivo é analisar as principais características da política cultural desenvolvida pela Secretaría de Educación Pública (SEP) no México desde a sua criação até a radicalização de suas propostas na década de 1930. Se durante a década de 1920 a SEP esteve preocupada com a inserção da população camponesa e indígena na construção de uma nova nação e de uma nova identidade, na década de 1930 a sua política educacional se radicalizou em busca de uma mudança imediata da realidade socioeconômica do país. Tal radicalização se deu com a implantação da “educación socialista” no México no início do governo de Lázaro Cárdenas, em dezembro de 1934. Além disso, procuraremos refletir sobre a disseminação ideológica feita pela SEP desde o início da década de 1930 através do meio editorial, do teatro e do cinema, que serviu para sustentar e legitimar a radicalização de suas propostas.

Referências

AGUILAR CAMÍN, Héctor; MEYER, Lorenzo. À sombra da revolução mexicana: história mexicana contemporânea, 1910-1989. São Paulo: Edusp, 2000.

BARBOSA, Carlos Alberto Sampaio. A Revolução Mexicana. São Paulo: Editora UNESP, 2010.

BAUTISTA GARCÍA, Cecilia Adriana. Maestros y masones: la contienda por la reforma educativa en México, 1930-1940. Relaciones, México, v. XXVI, n. 104, p. 219-276, set./dez. 2005. Disponível em: <http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=13710409>. Acesso em 14 out. 2016.

BELMONTE GREY, Carlos Alejandro. La formación del modernismo vernáculo en el cine de la revolución mexicana bajo el cardenismo: Estudio de tres casos: El Compadre Mendoza, Redes y Así es mi tierra. 2015. 377 f. Tese (Doutorado em História e Estudos Contemporâneos) - Universitat Jaume I; Université Paris-Sorbonne, Espanha; França. 2015.

CÁRABES PEDROZA, J. Jesús. et al. Fundamentos políticos-jurídicos de la educación en Mexico. México, D.F.: Editorial Progresso, 1982.

CONTRERAS SOTO, Eduardo. Reconsideraciones y revaloraciones sobre Redes. Revista Redes: música y musicología desde Baja California, Ensenada, v. 1, n. 1, p. 37-57, jul./dez. 2006. Disponível em: <http://www.redesmusica.org/no1revu.html>. Acesso em: 10 nov. 2014.

FELL, Claude. José Vasconcelos: los años del águila (1920-1925). Cidade do México: UNAM, 1989.

FLORESCANO, Enrique. Imágenes de la patria a traves de los siglos. México: Taurus, 2005.

GARCÍA RIERA, Emilio. Historia documental del cine mexicano. Tomo I, 1926/1940. Cidade do México: Ediciones Era, 1972.

GUEVARA GONZÁLEZ, Iris. La educación en México. Siglo XX. México: UNAM, 2002.

HERNÁNDEZ CHÁVEZ, Alicia. México, una breve historia: del mundo indígena al siglo XX. México: Fondo de Cultura Económica, 2002.

KRIPPNER, James. Paul Strand in Mexico, 1932-34. Nova York: Aperture, 2010.

KRIPPNER, James. Traces, images and fictions: Paul Strand in Mexico, 1932-34. The Americas, v. 68, n. 3, p. 359-383, jan. 2007. Disponível em: <https://www.jstor.org/stable/4491250>. Acesso em: 18 nov. 2014.

LOYO, Engracia. Popular reactions to the educational reforms of cardenismo. In: BEEZLEY, William H.; FRENCH, William E.; MARTIN, Cheryl English. (Org.). Rituals of rule, rituals of resistance: public celebrations and popular culture in Mexico. Wilmington: Scholarly Resources, 1994.

MEYER, Jean. O México: Revolução e Reconstrução nos anos 1920. In: BETHELL, Leslie (Org.). História da América Latina: de 1870 a 1930, Volume V. São Paulo: Edusp, 2013.

PALABRAS de Calles al pueblo de Jalisco. El Informador, Guadalajara, 21 jul. 1934. p. 2. Disponível em: <http://hemeroteca.informador.com.mx>. Acesso em: 23 mar. 2016.

RABY, David L. La “educación socialista” en México. Cuadernos Políticos, Cidade do México, n. 29, p. 75-82, jul./set. 1981. Disponível em: <http://www.cuadernospoliticos.unam.mx/cuadernos/num29.html>. Acesso em: 12 mar. 2016.

RUIZ LAGIER, Verónica. El Maestro Rural y la Revista de Educación: El sueño de transformar al país desde la editorial. Signos Históricos, Cidade do México, v. 15, n. 29, p. 36-63, jun. 2013. Disponível em: <http://signoshistoricos.izt.uam.mx/index.php/SH/article/view/62>. Acesso em 2 nov. 2016.

SCHMIDHUBER, Guillermo. Díptico sobre el teatro mexicano de los treinta: Bustillo y Magdaleno, Usigli y Villaurrutia. Revista Iberoamericana, v. LV, n. 148-149, p.1221-1237, jul./dez. 1989. Disponível em: <https://doi.org/10.5195/reviberoamer.1989.4659>. Acesso em: 16 dez. 2014.

TELLO, Carlos. Estado y desarrollo económico: México 1920-2006. México: UNAM, 2007.

VAUGHAN, Mary Kay. La política cultural en la Revolución: maestros, campesinos y escuelas en México, 1930-1940. México, D.F.: Fondo de Cultura Económica, 2001.

ZORAIDA VÁZQUEZ, Josefina. Tres intentos de cambio social a través de la educación. In: EL CAMBIO educativo: situación y condiciones. Buenos Aires: UNESCO/CEPAL/PNUD, 1981. Disponível em: <https://repositorio.cepal.org/handle/11362/32754>. Acesso em 5 nov. 2016.

Downloads

Publicado

2018-12-20

Como Citar

MARTINS, Anderson Montagner. A política cultural da Secretaría de Educación Pública (SEP) e a “educación socialista” no México na década de 1930. Faces da História, [S. l.], v. 5, n. 2, p. 283–296, 2018. Disponível em: https://seer.assis.unesp.br/index.php/facesdahistoria/article/view/917. Acesso em: 29 mar. 2024.