A BELEZA INFERNAL

O FEIO E A TRANSITORIEDADE FUGIDIA MIGRADOS COMO FRAGMENTAÇÃO DO EU EM FINS DO SÉCULO XIX

Autores

  • Ana Carolina Lopes Costa Universidade Federal de Rondônia

DOI:

https://doi.org/10.5016/msc.v29i0.1859

Palavras-chave:

Transitoriedade, flâneur, desintegração, Decadentismo

Resumo

RESUMO:

A transitoriedade e o fugidio – postos como componentes da ideia de flâneur – são mecanismos de grande relevância no século XIX. Antecipado pelo conto “O homem da multidão”, de Edgar Allan Poe, e, posteriormente, estudado em O pintor da vida moderna, de Charles Baudelaire, o conceito de flâneur fornece importantes reflexões para o estilo romântico que, postas sob o signo do inconstante e do movimento, fornecerão pontos relevantes de contato com a desagregação do eu, de fins do século XIX, no Simbolismo decadentista. O presente manuscrito tem, pois, por objetivo refletir sobre as molas condutoras dessa migração, trazendo para discussão, dada sua importância, o grotesco hugoano, também pensado nas malhas do transitório e do fugidio. Espelho fraturado, a imagem do eu, em fins de século XIX, migrará para uma estética da desintegração, apontada em excertos de poetas como Arthur Rimbaud, Mário de Sá-Carneiro e Pedro Kilkerry.

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Publicado

2021-05-11

Como Citar

Lopes Costa, A. C. (2021). A BELEZA INFERNAL : O FEIO E A TRANSITORIEDADE FUGIDIA MIGRADOS COMO FRAGMENTAÇÃO DO EU EM FINS DO SÉCULO XIX. Miscelânea: Revista De Literatura E Vida Social, 29, 31–51. https://doi.org/10.5016/msc.v29i0.1859

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS/ORIGINAL ARTICLES