SATÃ E A MELANCOLIA

Autores

  • Rangel Gomes de Andrade Faculdade de Ciências e Letras UNESP, campus de Araraquara
  • Antônio Donizeti Pires Faculdade de Ciências e Letras da UNESP, campus de Araraquara

DOI:

https://doi.org/10.5016/msc.v33i0.2533

Palavras-chave:

História da Literatura, História das Ideias, Melancolia, Gênio, Satã

Resumo

Em seu clássico estudo Saturn and Melancholy, Raymond Klibansky, Erwin Panofsky e Fritz Saxl (1979) historicizam a reflexão médica, filosófica e poética sobre a melancolia e sua relação com a genialidade, a fim de compreender as ideias que, no século XVIII, desaguariam no conceito de “gênio”. Com base nessa premissa, partimos da hipótese que, sob a sombra do gênio melancólico que o trio de pesquisadores traz à tona em seu percurso da história da arte e do pensamento ocidentais, é possível entrever a face oculta de Satã. Portanto, o objetivo deste ensaio, de cunho histórico-literário, é iluminar a face satânica do gênio melancólico, de modo a demonstrar a íntima relação entre melancolia e forças demoníacas que, assim como a noção de gênio, irá alcançar o seu apogeu durante a Era Romântica.

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Publicado

2024-01-12

Como Citar

Gomes de Andrade, R., & Donizeti Pires, A. (2024). SATÃ E A MELANCOLIA. Miscelânea: Revista De Literatura E Vida Social, 33, 85–106. https://doi.org/10.5016/msc.v33i0.2533

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS/ORIGINAL ARTICLES