DOS DESCONCERTOS DO NADA AO SINCERO CASO PESSOAL DE ALMADA NEGREIROS

Autores

  • Dionísio Vila Maior Universidade Aberta

DOI:

https://doi.org/10.5016/msc.v29i0.1733

Palavras-chave:

Orpheu. Fernando Pessoa. Almada Negreiros. Coletividade. Individualidade.

Resumo

O presente texto abordará o modo como os principais órficos olharam a crise de valores que marcou os finais do século XIX e os princípios do século XX. Essa reflexão basear-se-á fundamentalmente nos testemunhos dos próprios, todos eles demarcando um cenário cujos contornos provam decisivamente um sentido geral de fragmentação estético e ideológica. Nunca esquecendo a especificidade das suas práticas críticas, estéticas e literárias, procurar-se-á confirmar o alcance hermenêutico dessa leitura, confinando o âmbito de pesquisa ao estudo das potencialidades informativas comprometidas com a perceção de si mesmos como sujeitos em busca de uma determinada plenitude, em parte (mas não só) conseguida nos discursos do Orpheu — revista que, em primeira instância, deixou entrever o desejo de uma totalidade (por esta noção se colocando em causa o próprio sentido negativo de crise) e, em última instância, validou quer o florescimento de outras revistas literárias, quer, sobretudo com Almada Negreiros, a ousadia do “artista literário” e quer a “dimensão individual do sujeito”.

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Publicado

2021-05-11

Como Citar

Vila Maior, D. (2021). DOS DESCONCERTOS DO NADA AO SINCERO CASO PESSOAL DE ALMADA NEGREIROS. Miscelânea: Revista De Literatura E Vida Social, 29, 245–261. https://doi.org/10.5016/msc.v29i0.1733

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS/ORIGINAL ARTICLES