Palácio Pamphili – a Casa do Brasil em Roma

patrimônio e símbolo de poder que a nação desconhece

Autores

Palavras-chave:

Patrimônio, Palácio Pamphili, Patrimônio histórico, Patrimônio cultural, Patrimônio desconhecido

Resumo

Valendo-se do uso de métodos diversificados (histórico, teleológico e sistemático), buscou-se entender a origem, a finalidade e a conexão da aquisição do Palácio Pamphili em Roma pelo governo brasileiro, i.e., por um país, então, pertencente ao Terceiro Mundo. O texto resulta de uma pesquisa bibliográfica e de inúmeras visitas ao palácio. Exalta-se a importância da compra do referido imóvel, devido ao seu valor tanto artístico, quanto histórico-cultural, mas também pela intrínseca demonstração de poder da elite brasileira, que se sente representada naquela herança palaciana. Ressalta-se o desconhecimento desse patrimônio pela maioria da população brasileira.

Biografia do Autor

Ednalo Soares, Universidade Estadual Paulista UNESP

Ednaldo Soares é Pesquisador na Escola de Administração e no Departamento de Museologia da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Pós-Doutor e Doutor em Administração pela UFBA. Mestre em Administração pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em São Paulo. Graduado em Gestão de Comércio Exterior pela Univeridade Paulista (UNIP). Especialista em Elementary Teacher in Mathematics pela University of Texas at Edinburg, nos Estados Unidos. É sócio efetivo do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) e da Associazione Italia-Brasile (Roma).

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Publicado

30-12-2020

Como Citar

Soares, E. (2020). Palácio Pamphili – a Casa do Brasil em Roma: patrimônio e símbolo de poder que a nação desconhece . Patrimônio E Memória, 16(2), 266–282. Recuperado de https://seer.assis.unesp.br/index.php/pem/article/view/3186

Edição

Seção

Artigos Livres