Uma escolha epistemológica para os estudos do patrimônio cultural
genealogia e biopolítica
DOI:
https://doi.org/10.5016/pem.v16i2.3201Palavras-chave:
Epistemologia, Patrimônio Cultural, Genealogia, Biopolítica, InterdisciplinaridadeResumo
Este artigo tem a intenção de socializar uma escolha epistemológica para o estudo do patrimônio cultural com base, sobretudo, nos conceitos de genealogia e biopolítica, trabalhados por Michel Foucault (2002; 2008; 2013), Michel Hardt e Antônio Negri (2004; 2005) acerca do trabalho imaterial e na noção de política, por Jacques Rancière (1996). Apresenta-se como uma perspectiva teórica e metodológica para a pesquisa em patrimônio cultural por meio da articulação de conhecimentos interdisciplinares. Formulam-se questões que foram geradas pelos estudos desenvolvidos no âmbito da linha de pesquisa Patrimônio, Memória e Linguagem do Programa de Pós-Graduação em Patrimônio Cultural e Sociedade.
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