As Affordances dos patrimônios culturais

O Cais do Valongo

Autores

Palavras-chave:

affordances; patrimônio mundial; Cais do Valongo; patrimônio arqueológico

Resumo

Resumo: O problema que norteia este trabalho é: como a experiência dos usuários revela as affordances relacionadas ao patrimônio mundial do Cais do Valongo? O artigo apresenta o conceito das affordances e identifica a noção de  affordance patrimonial.  O conceito de affordances representa uma contribuição para o campo do patrimônio cultural. O artigo apresenta a noção de affordances a partir de Gibson que cunhou primeiramente o termo na década de sessenta. As affordances do ambiente são o que o meio oferece ao animal, seja para o bem ou para o mal. As affordances patrimoniais apontam para a aplicação do termo no campo interdisciplinar do Patrimônio Cultural. O método foi a revisão narrativa sobre o conceito de affordances e a relação com o campo do patrimônio com o estudo documental de natureza qualitativa e corte transversal que utilizou a lexicometria e a análise textual com auxílio de software como estratégia de análise dos dados. Os resultados encontrados em 58 avaliações e comentários feitos na mídia foram: Redescoberta do Cais; Revitalização e descoberta histórica; Memórias da Escravidão; Chegada dos Escravizados; Recomendações turísticas; e Chegada de Teresa Cristina e mudanças no local. 

Biografia do Autor

Adelaide Graeser Kassulke, Universidade da Região de Joinville

Psicóloga. Doutoranda e Mestre em Patrimônio Cultural e Sociedade da Universidade da Região de Joinville. Mestre em Relações Econômicas e Sociais pela Uminho, Portugal. Professora do Curso de Psicologia e Odontologia da Universidade da Região de Joinville (Univille). 

Dione da Rocha Bandeira, Universidade da Região de Joinville - Univille

Arqueóloga, bacharel em Ciências Biológicas e mestre em Antropologia Social pela UFSC e doutora em História pela UNICAMP. Professora titular desde 2009 do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Patrimônio Cultural e Sociedade da UNIVILLE na linha Patrimônio, Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Coordenadora do Laboratório de Arqueologia e Patrimônio Arqueológico/LAPArq da Univille. É líder do grupo de pesquisa Estudos Interdisciplinares de Patrimônio Cultural (GEIPAC). Coordenou o curso de especialização em Arqueologia desta Universidade. Professora dos cursos de graduação em Biologia Marinha e História da Univille. Arqueóloga no Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville/MASJ de 1996. Instituição que coordenou entre 2004 e 2008. Atua na pesquisa interdisciplinar do patrimônio cultural com ênfase na cultura material e patrimônio arqueológico; na gestão pública do patrimônio cultural; em estudos com sítios e acervos arqueológicos e suas relações com museus. Desenvolve projetos sobre sambaquis e povos indígenas na perspectiva da zooarqueologia, etnicidade e arqueologia e meio ambiente. É sócia efetiva da Sociedade de Arqueologia Brasileira/SAB. 

Roberto Moraes Cruz, Universidade Federal de Santa Catarina

Psicólogo, especialista em avaliação psicológica, ergonomia e psicologia ocupacional, doutor em Engenharia de Produção (Ergonomia), pós-doutorado em Métodos e Diagnóstico. Atualmente é professor e pesquisador do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina. Líder do Laboratório Fator Humano (UFSC) e pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Neuropsicologia e Saúde. Ênfases de estudos: a) avaliação de aspectos clínicos e epidemiológicos em saúde e trabalho; b) fatores humanos em ambientes isolados, confinados e extremos; c) construção e adaptação de métodos e instrumentos de avaliação e diagnóstico psicológico.

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Publicado

20-10-2025

Como Citar

Graeser Kassulke, A., da Rocha Bandeira, D., & Moraes Cruz, R. (2025). As Affordances dos patrimônios culturais: O Cais do Valongo. Patrimônio E Memória, 21(1), 1–22. Recuperado de https://seer.assis.unesp.br/index.php/pem/article/view/3892

Edição

v. 21 n. 1 (2025): Patrimônio e Memória

Seção

Dossiê

Licença

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