RASTROS DE MEMÓRIAS, HISTÓRIA DE UMA GERAÇÃO
A EXPOSIÇÃO RENATO RUSSO MANFREDINI JR.
Palavras-chave:
Renato Russo, Memória, ArquivosResumo
A exposição Renato Russo Manfredini Jr. propicia uma reflexão sobre a questão da preservação e da valorização das memórias na contemporaneidade e sobre como os rastros de uma memória pessoal aparecem como uma espécie de espelho das memórias sociais, a memória de toda uma geração. A história de Renato Russo, construída por meio de livros, discos e arquivos, é finalmente exposta ao grande público e com ele se identifica. O papel dos documentos arquivísticos, na constituição da memória de Renato, é bastante relevante quanto à reflexão acerca da importância do registro da memória. Seus manuscritos (folhas de caderno, fanzines etc.) eram o principal suporte/instrumento no seu processo criativo.
Referências
ALBERCH I FUGUERAS, Ramon. Archivos, memória e conocimiento. In: ALBERCH I FUGUERAS, Ramon et al. Archivos y Cultura: manual de dinamización. Astúrias (Espanha): Trea, 2001. p. 13-26.
CARVALHO, Rosane Maria Rocha de. Exposição em Museus e Público: o processo de comunicação e transferência da informação. In: PINHEIRO, Lena Vânia Ribeiro; GONZÁLEZ DE GÓMEZ (org.). Interdiscursos da Ciência da Informação: Arte, Museu e Imagem. Rio de Janeiro; Brasília: IBICT/DEP/DDI, 2000. p. 127-150.
CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL. Renato Russo Manfredini Jr. Brasília: 2004a. 111 p. (catálogo).
CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL. Renato Russo Manfredini Jr. Brasília: 2004b. 2 p. (Relatório elaborado pela monitoria do Programa Educativo do CCBB).
CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL. Renato Russo Manfredini Jr. Brasília: 2004c. (folder).
CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL. Renato Russo Manfredini Jr. Brasília: 2004d. 2 p. (Relatório elaborado por Vicente Finageiv Filho).
COLOMBO, Fausto. Os Arquivos Imperfeitos: memória social e cultura eletrônica. São Paulo: Perspectiva, 1991.
COOK, Terry. Arquivos Pessoais e Arquivos Institucionais: para um Entendimento Arquivístico Comum da Formação da Memória em um Mundo Pós-moderno. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v.11, nº 21, p. 129-149, 1998.
DERRIDA, Jacques. Mal de Arquivo: uma impressão Freudiana. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.
GAGNEBIN, Jeanne-Marie. O que significa elaborar o passado? In: PUCCI, Bruno; LASTÓRIA, Luiz Antônio Calmon Nabuco; COSTA, Belarmino César Guimarães da (org.). Tecnologia, cultura e formação: ainda AUSCHWITZ. São Paulo: Cortez, 2003. p. 35-44.
GARCIA, Maria Madalena Arruda de Moura Machado. Os Documentos Pessoais no Espaço Público. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 11, nº 21, p. 175-187, 1998.
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. Trad. Laís Teles Benoir. São Paulo: Centauro, 2004.
MACEDO, Lulie. Jovens de 20 e poucos anos cultuam passado. Folha de São Paulo, São Paulo, 14 mar. 2004, Cotidiano, p. C6.
MUSEUMS AND GALLERIES COMMISSION. Planejamento de Exposições/Museums and Galleries Commissions; trad. Maria Luiza Pacheco Fernandes. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Vitae, 2001.
RUSSO, Renato. Renato Russo: depoimento [dez. 1994]. Entrevistadores: Marcelo Froés e Marcos Petrillo. Rio de Janeiro: EMI, 2003. CD Renato Russo Presente, faixa 10, entrevista 1.
SÁ, Sérgio. Em busca do tempo perdido. Correio Braziliense, Brasília, 1° maio 2004, Pensar, p. 6-7.
VELA, Susana. La organización de exposiciones. In: ALBERCH I FUGUERAS, Ramon et al. Archivos y Cultura: manual de dinamización. Asturias, Espanha: Trea, 2001. p. 85-106.
VELA, Susana. El servicio educativo. In: ALBERCH I FUGUERAS, Ramon et al. Op. cit., p. 57-84.
VÁZQUEZ, Félix. La memória como acción social: relaciones, significados e imaginario. Barcelona: Paidós, 2001.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2005 Patrimônio e Memória

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons do tipo atribuição BY.