MATERIALIDADE E MEMÓRIA DA DITADURA CIVIL-MILITAR NA NARRATIVA JUVENIL “CLARICE” (2018), DE ROGER MELLO E FELIPE CAVALCANTE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5016/msc.v32i0.2423

Resumo

Este artigo objetiva analisar o projeto gráfico da narrativa juvenil Clarice (2018), escrita por Roger Mello e ilustrada por Felipe Cavalcante, considerando o imbricamento entre a materialidade da obra e a temática enredada. Fundamenta-se em Ramos (2013), Nikolajeva e Scott (2011), Oliveira (2008), Linden (2018), dentre outros. A narrativa possui como protagonista a personagem Clarice e ficcionaliza o período ditatorial brasileiro, com abordagem em torno do autoritarismo, da censura e das opressões colorarias ao cenário ditatorial. Consideramos que a carga expressiva de Clarice, construída por um viés provocativo, corrobora para a construção da memória desse contexto político-social brasileiro, refletindo na formação de leitores críticos. Também se objetiva suscitar discussões sociais e relacionadas ao processo de produção e caracterização do texto híbrido, pois a partir desse conjunto contribuem para a construção de experiência estética e para a ampliação do horizonte de expectativa do leitor jovem.

Biografia do Autor

Camila Pereira de Sousa, Universidade Federal do Piauí

Mestre em Letras pela Universidade Federal do Piauí.

Diógenes Buenos Aires de Carvalho, Universidade Estadual do Piauí.

Professor adjunto da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), atuando na Graduação e no
Mestrado acadêmico em Letras. 

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Publicado

2023-08-01

Como Citar

Pereira de Sousa, C., & Buenos Aires de Carvalho, D. (2023). MATERIALIDADE E MEMÓRIA DA DITADURA CIVIL-MILITAR NA NARRATIVA JUVENIL “CLARICE” (2018), DE ROGER MELLO E FELIPE CAVALCANTE. Miscelânea: Revista De Literatura E Vida Social, 32, 199–221. https://doi.org/10.5016/msc.v32i0.2423

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS/ORIGINAL ARTICLES

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