An another flâneur

anachronism and modernity in Belém by Georges Wambach brushes

Authors

  • Tunai Rehm Costa Almeida Univerversidade Federal do Pará

Keywords:

Georges Wambach, Anachronism, Avenida Independência - Belém

Abstract

This text tries to set up a history of the city of Belém starting from the reading of a picture produced in the decade of 1930, more specifically in the year of 1939, Avenida Independencia, by Georges Wambach. To propose such discussion and historiographical analysis, I tried to make use of a range of bibliographical information and different sources. I made use of pictures, newspaper clippings, rare works, and government reports. As a theoretical support that allowed to see and dialogue with the sources, the use of the concept of Anachronims, discussed by Jacques Ranciére and Georges Didi-Hubermann, was fundamental. This used from the perception that the starting point of our analysis is the encounter between two epochs - the period of the late nineteenth and early twentieth and the late 1930s and 1940s - in the same place, the watercolor of the Belgian artist.

References

AIROZA, Luis Otávio Viana. Cidade das Mangueiras: aclimatação da mangueira e arborização dos logradouros belenenses (1616-1911). Dissertação. Universidade Federal do Pará. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia. Belém, 2008.

ARGAN, Giulio. História da Arte como história da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

BANDEIRA, Manuel. Belém do Pará. Disponível em: <http://www.portalentretextos.com.br/noticias/manuel-bandeira-belem-do-para,2317.html>. Acesso em: 11 Set 2018.

BENJAMIN, Walter. Charles Baudelaire: um lírico no auge do capitalismo: obras escolhidas volume III. São Paulo: Brasiliense, 1991.

BELÉM. Intendente, 1897-1911 (Antonio José de Lemos). O município de Belém: 1897-1902 – Relatório apresentado ao Conselho Municipal de Belém em 15 de novembro de 1902. Belém: Typographia Alfredo Augusto Silva, 1902.

BLOCH, Marc. Apologia da História, ou, o Ofício do historiador. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 2001.

BRESCIANI, Maria Stella M. Londres e Paris no século XIX: O espetáculo da pobreza. São Paulo: Brasiliense, 2004.

CALABRE, Lia. Políticas culturais no Brasil: dos anos 1930 ao século XXI. Rio de Janeiro:Editora FGV, 2009.

CAPELATO, Maria Helena. Propaganda política e controle dos meios de comunicação. In: PANDOLFI, Dulce. Repensando o Estado Novo. Ed. FGV: 1999. p.167 - 179.

CHOAY, Françoise. A Natureza urbanizada, a invenção dos “espaços verdes”. Projeto História; São Paulo, n. 18, pp. 103 – 106, mai. 1999.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Diante do Tempo: História da arte e anacronismo das imagens. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2015.

DUTRA, Eliana. Cultura. IN: GOMES, Angela de Castro (Coord.). História do Brasil Nação: 1808 – 2010. Vol. 4. Olhando para dentro 1930 – 1964. Objetiva: Rio de Janeiro, 2013, pp.229 – 274.

FIGUEIREDO, Aldrin Moura de. Quimera Amazônica: arte, mecenato e colecionismo em Belém do Pará, 1890-1910. CLIO – Revista de Pesquisa Histórica, vol. 1. n. 28, pp. 1-22, 2010.

FIGUEIREDO, Aldrin Moura de. Georges Wambach e o Brasil. In: BUENO, Clodoaldo; MASCARO, Luciana Pelaes & STOLS, Eddy (Orgs.). Brasil e Bélgica: cinco séculos de conexões e interações. São Paulo: Narrativa Um, 2014.pp. 278 - 280.

GODINHO, Victor; LINDENBÉRG, Adolpho. Norte do Brazil através do Amazonas, do Pará e do Maranhão. Rio de Janeiro e São Paulo: LAEMMERT & C. Editores. 1906.

GORDINHO, Margarida Cintra (Org.). Aquarelas de Georges Wambach: Impressões do Brasil. São Paulo: Marca d’Agua, 1988.

HOBSBAWM, Eric J. Tempos Fraturados. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

LIMA, Alexandre Martins de. Pelos trilhos dos bondes: cidade, modernidade e tensões sociais em Belém de 1869 a 1947. Tese. Universidade Federal do Pará. Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido, Belém, 2011.

LOUREIRO, João de Jesus Paes. Para ler como quem anda nas ruas. IN: Obras reunidasvolume 2. São Paulo: Escritura Editora, 2000, pp. 7 – 22.

RANCIERE, Jacques. O Conceito de anacronismo e a verdade do historiador. IN: SOLOMON, Marlon (org.). História, verdade e tempo. Chapecó, SC: Argos, 2011. pp.21-49.

SANJAD, Nelson; OREN, David Conway; SILVA JUNIOR, José de Sousa; HOOGMOED, Marinus; HIGUCHI, Horácio. Documentos para a história do mais antigo jardim zoológico do Brasil: o Parque Zoobotânico do Museu Goeldi. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. vol. 7, n. 1, p. 197-258, jan.-abr. 2012.

SARGES, Maria de Nazaré. Belém: Riquezas produzindo a Belle-Époque (1870-1910). Belém: Paka-Tatu, 2010.

SILVA, Caroline Fernandes. O Moderno em Aberto: O mundo das artes em Belém do Pará e a pintura de Maria Antonieta dos Santos Feio. Dissertação. Universidade Federal Fluminense. Rio de Janeiro, 2009.

VIDAL, Celma Chaves Pont. Arquitetura, modernização e política entre 1930 e 1945 na cidade de Belém. 2008. Disponível em: <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/08.094/161>. Acesso em: 11 Set 2018.

Fontes de Jornais:

Folha do Norte, 13 de setembro de 1900, p.2.

O Imparcial, 09 de junho de 1939, p.11.

Published

2018-12-20

How to Cite

ALMEIDA, Tunai Rehm Costa. An another flâneur: anachronism and modernity in Belém by Georges Wambach brushes. Faces da História, [S. l.], v. 5, n. 2, p. 148–167, 2018. Disponível em: https://seer.assis.unesp.br/index.php/facesdahistoria/article/view/1137. Acesso em: 3 jul. 2024.