Place names and landscape in the luso brazilian cartography: 1750-1790

Authors

  • Eduarda Fernandes Lima Universidade de São Paulo

Keywords:

Cartography, Place names, Borders

Abstract

The 18th century is marked by the enlightenment scientific renovation and its developments under the iberian empires. This paper focuses on the analysis of sources resulting from ‘viagens filosóficas’ [in english: philosophical voyages] and military expeditions promoted by the Portuguese Crown in the context of the demarcations of the luso-hispanic treaties in the eighteenth century. Such experiences inaugurate new scientific methods and techniques as part of the colonial political projects aimed at harnessing natural wealth and directly controlling territorial domains. This paper aims to understand how the 18th century cartography produced at the time of the demarcation of borders between the Iberian Empires in South America has influenced the construction of new identities based in the geographic space and in the landscape (1750-1790).

References

BUENO, Beatriz Piccolotto Siqueira. KANTOR, Iris. A outra face das expedições científico-demarcatórias na Amazônia: o coronel Francisco Requena y Herrera e a comitiva castelhana. In: OLIVEIRA, Francisco R. (Org.). Cartógrafos para toda a Terra: produção e circulação do saber cartográfico ibero-americano: agentes e contextos. 1. ed. Lisboa: Biblioteca Nacional de Portugal, 2014, v. 1, p. 20-28.

DELSON, Roberta Marx. Novas vilas para o Brasil-Colônia: planejamento espacial e social no século XVIII. Brasília: Edições Alva, 1998.

HARLEY, John Brian. La nueva naturaleza de los mapas. Ensayos sobre la historia de la cartografia. México: Fondo de Cultura Económica, 2005.

KANTOR, Iris. Cartografia e diplomacia: usos geopolíticos da informação toponímica (1750-1850). Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, [S. l.], v. 17, n. 2, p. 39-61, 2009. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/anaismp/article/view/5513. Acesso em: 28 mai. 2023.

KANTOR, Iris. Legislação indigenista, reordenamento territorial e auto representação das elites (1759-1822). In: Koerner, Andrei. (Org.). História da Justiça Penal no Brasil: pesquisas e análises. São Paulo: IBCCRIM, 2006, p. 29-38.

KANTOR, Íris. Usos diplomáticos da ilha-Brasil polêmicas cartográficas e historiográficas. Varia hist., Belo Horizonte, v. 23, n. 37, p. 70-80, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752007000100005&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 28 mai. 2023.

RAFFESTIN, Claude. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993.

SAID, Edward. Cultura e Imperialismo. Tradução de Denise Bottman. São Paulo: Cia das Letras, 2011.

[VANDELLI, Domenico] Anónimo. Memória sobre a necessidade de uma viagem filosófica feita no reino, e depois nos seus domínios. s.d. (1796), MS 17/41, série azul. In: Memórias Económicas inéditas; (1780-1808), Lisboa, Acad. das Ciências, 1987.

VANDELLI, Domingos. Memória sobre a utilidade dos museus de história natural. In: CARDOSO, José Luis (coord.). Memórias de História Natural: Domingos Vandelli. Porto: Porto Editora, 2003, p. 59-65.

Published

2023-12-18

How to Cite

FERNANDES LIMA, Eduarda. Place names and landscape in the luso brazilian cartography: 1750-1790. Faces da História, [S. l.], v. 10, n. 2, p. 297–307, 2023. Disponível em: https://seer.assis.unesp.br/index.php/facesdahistoria/article/view/2598. Acesso em: 23 nov. 2024.