OS DESAPARECIDOS DO ARAGUAIA: MEMÓRIA E CATARSE CONCILIATÓRIA EM PALAVRAS CRUZADAS, DE GUIOMAR DE GRAMMONT

Autores

  • Rejane Pivetta de Oliveira UFRGS
  • Cláudia Luiza Caimi UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.5016/msc.v28i0.1665

Palavras-chave:

Memória, Guerrilha do Araguaia, Arquivo, Guiomar de Grammont

Resumo

Palavras cruzadas, romance de Guiomar de Grammont, narra episódios da Guerrilha do Araguaia, a partir de  um vasto arquivo de fontes e testemunhos. Como arquivo, o romance aposta na busca do traço desaparecido, compondo um palimpsesto de memórias, não para reconstituí-las integralmente, mas para reinscrever novos significados e possibilidades de existência. O artigo examina o modo como a obra reconstitui os rastros do que desapareceu ou está prestes a desaparecer, sob a hipótese de que, nesse processo de figuração, oscila entre o dever de memória, implicado na tarefa de investigação das zonas obscuras do passado, e a proposta de catarse conciliatória, apaziguadora de tensões políticas e da reivindicação por justiça.

Biografia do Autor

Cláudia Luiza Caimi, UFRGS

Professora e pesquisadora da área de Teoria da Literatura, graduação e Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS.

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Publicado

2021-01-02

Como Citar

Pivetta de Oliveira, R., & Caimi, C. L. (2021). OS DESAPARECIDOS DO ARAGUAIA: MEMÓRIA E CATARSE CONCILIATÓRIA EM PALAVRAS CRUZADAS, DE GUIOMAR DE GRAMMONT. Miscelânea: Revista De Literatura E Vida Social, 28, 147–167. https://doi.org/10.5016/msc.v28i0.1665

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS/ORIGINAL ARTICLES