“PARA COLHER O SILÊNCIO HÁ QUE SUSPENDER A PALAVRA”... OU ALUDIR

UMA ESTRATÉGIA DE LEITURA E ESCRITA EM NARRATIVAS LITERÁRIAS

Autores

  • Vânia Lúcia Menezes Torga

Palavras-chave:

Alusão; Leitura; Narrativas literárias

Resumo

Tratarei nesse artigo da alusão como uma das estratégias discursivas de leitura (e escrita) em algumas narrativas literárias, articulando um diálogo entre os estudos linguísticos e a literatura. A alusão, estratégia de leitura/pesquisa nos gêneros discursivos é, constitutivamente, a estratégia que oferece o risco como imagem da parte que dialoga com outras partes e com o todo, num movimento da mediação. O leitor de um texto em que figuram as estratégias da alusão, precisa operar com a constituição progressiva e inacabada do todo. É como uma estrutura e estruturação constante, sempre provisória, sujeita a novos escritos e novos leitores. Para isso, consideramos os pressupostos de Bakhtin, e o Círculo, Authier-Revuz, Torga e Campos, entre outros. O corpus é constituído de algumas obras de Bartolomeu Campos Queirós — Ler, escre-ver e fazer conta de cabeça, O olho de vidro de meu avô e Vermelho Amargo — e Adonias Filho, — Memórias de Lázaro.

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Publicado

2017-08-04

Como Citar

Menezes Torga, V. L. (2017). “PARA COLHER O SILÊNCIO HÁ QUE SUSPENDER A PALAVRA”. OU ALUDIR: UMA ESTRATÉGIA DE LEITURA E ESCRITA EM NARRATIVAS LITERÁRIAS. Miscelânea: Revista De Literatura E Vida Social, 18, 247–260. Recuperado de https://seer.assis.unesp.br/index.php/miscelanea/article/view/87

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS/ORIGINAL ARTICLES