A CONSTRUÇÃO NARRATIVA DE ONDE ANDARÁ DULCE VEIGA? E SUA RELAÇÃO COM A MORTE, A MEMÓRIA E A ALEGORIA

Autores/as

  • André Luís Gomes de Jesus

Palabras clave:

alegoria, Caio Fernando Abreu, memória, morte, ruína.

Resumen

O presente artigo tem o objetivo de analisar o romance Onde andará Dulce Veiga?, de Caio Fernando Abreu, publicado em 1990. O romance mobiliza os conceitos de memória, esquecimento, ruína e narração do vivido para se constituir enquanto documento do qual emerge uma imagem da vida contemporânea, constituída na tensa relação entre a voz narrativa, marcada pela autorreferencialidade do narrador-personagem, e o contexto histórico no qual está inserido. Em outras palavras: o narrador ocupa o lugar de testemunha da vida contemporânea. Para a análise em questão, nos utilizaremos, sobretudo, das reflexões de Benjamin acerca da Modernidade, especialmente, seus ensaios sobre Baudelaire, sobre Proust e sobre o Barroco alemão.

Publicado

2017-08-02

Cómo citar

Gomes de Jesus, A. L. (2017). A CONSTRUÇÃO NARRATIVA DE ONDE ANDARÁ DULCE VEIGA? E SUA RELAÇÃO COM A MORTE, A MEMÓRIA E A ALEGORIA. Miscelânea: Revista De Literatura E Vida Social, 20, 264–283. Recuperado a partir de https://seer.assis.unesp.br/index.php/miscelanea/article/view/43

Número

Sección

ART. ORIG./ORIGINAL ARTICLES II - PARA ALÉM DO "SÉCULO BREVE" EM L. PORTUGUESA