Florestan Fernandes' rules and sociological method

a look at empirical research in Brancos e Negros em são paulo (1959)

Authors

Keywords:

Whites, Black, Empirical research, Racial prejudice, Brazilian sociology

Abstract

The article presents some considerations about the care that the sociologist Florestan Fernandes dedicates to empirical research, having as object of analysis, the second edition of the work produced in partnership with Roger Bastide, Brancos e negros em São Paulo: ensaio sociológico sobre os aspectos da formação, manifestações atuais e efeitos do preconceito de cor na sociedade paulistana, published in 1959. Describes the work from the perspective of Florestan Fernandes himself, when he assesses his relationship with Roger Bastide, in an interview granted to the Folha de São Paulo, in 1995, at the end of his life. It presents the methodological procedures of empirical research explained by the authors and the commitment to science and to Brazilian society. The magnitude of the work analyzed lies in the fact that it constitutes a portal for new paths that led to the consolidation of Brazilian sociology and the deconstruction of the myth of racial democracy in Brazil.

Author Biographies

Ana Lúcia Pereira, Paulista State University UNESP

Ana Lúcia Pereira é Professora de Metodologia Científica, Sociologia Geral e História do Direito no curso de Direito da Universidade Federal do Tocantins (UFT), câmpus de Palmas, em Tocantins. Pós-Doutora em Educação e Mestra em História pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), câmpus de Assis, em São Paulo. Doutora em Sociologia pela UNESP, câmpus de Araraquara. Graduada em Ciências Sociais pela UNESP, câmpus de Marília.

Alonso Bezerra Carvalho, Paulista State University UNESP

Alonso Bezerra de Carvalho é Professor do Departamento de Didática e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), câmpus de Marília, em São Paulo. Pós-Doutor em Ciências da Educação pela Universidade Charles de Gaulle, em Lille, na França. Doutor em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). Mestre em Educação, Graduado em Filosofia e em Ciências Sociais pela UNESP de Marília.

References

BASTIDE, Roger; FERNANDES, Florestan. Brancos e negros em São Paulo: ensaio sociológico sobre os aspectos da formação, manifestações atuais e efeitos do preconceito de côr na sociedade paulistana. 2. ed. São Paulo: Nacional, 1959.

BRASIL Jr., Antônio. A resistência da desigualdade. Folha de S.Paulo, São Paulo, 26 jul. 2020. Ilustríssima, p. B14.

BENTO, Maria Aparecida. Pactos narcísicos no racismo: branquitude e poder nas organizações empresariais e no poder público. São Paulo, 2002. Tese (Doutorado) – Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo.

MACAGNO, Lorenzo. Alfred Métraux: antropologia aplicada e lusotropicalismo. Etnográfica, v. 17, n. 2, p. 217-239, 2013. Disponível em: https://bit.ly/33ZfHP7. Acesso em: 23 set. 2020.

MENDES, Erasmo Garcia. Paulo Duarte. Estudos Avançados, São Paulo, v. 8, n. 22, p. 189 - 193, 1994. Disponível em: https://bit.ly/2S2wSd6. Acessos em: 26 set. 2020.

SILVA, José Luís. Florestan ataca o consenso. Folha de S.Paulo, São Paulo, 20 ago. 1995. Caderno Mais!, p. 4. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1995/8/20/mais!/ 5.html. Acesso em: 25 set. 2020.

Published

2020-12-30

How to Cite

Pereira, A. L., & Bezerra Carvalho, A. (2020). Florestan Fernandes’ rules and sociological method: a look at empirical research in Brancos e Negros em são paulo (1959). Patrimônio E Memória, 16(2), 73–90. Retrieved from https://seer.assis.unesp.br/index.php/pem/article/view/3167