Reading offices in Rio Grande do Sul

historical aspects and incentive for readers training

Authors

Keywords:

Reading office, Public library, Bibliotheca Rio-Grandense

Abstract

This article investigates the relevance of reading offices for Brazilian society and, in particular, gaucha, as well as for social and cultural development through the formation of readers. The bibliographic character study is justified by presenting an understanding of the history of reading and the encouragement of the formation of readers, based on the performance of reading offices and libraries. The reading offices, in Brazilian soil, had the civilizing mission of allowing access to the book and other materials, at first, for its members and, later, for the public in general. The first space created in Brazil was the Real Gabinete Português de Leitura (Royal Portuguese Reading Office), installed in the city of Rio de Janeiro, in 1837. In the present text, other institutions are presented, such as the reading office that emerged in the city of Rio Grande/RS, in 1846, which originated the Bibliotheca Rio-Grandense, in 1878. As a result, the role of reading offices for the formation of libraries in Rio Grande do Sul is pointed out.

Author Biographies

Flávia Reis Oliveira, Paulista State University UNESP

Flávia Reis de Oliveira é Doutora e Mestra em Educação pela Universidade de Caxias do Sul (UCS). Especialista em Ciência da Informação pela Universidade da Região da Campanha (URCAMP). Bacharela em Biblioteconomia e Bibliotecária da Universidade Federal do Rio Grande (FURG).

João Paulo Borges Silveira, Paulista State University UNESP

João Paulo Borges da Silveira é Professor da Universidade de Caxias do Sul (UCS) e Doutorando em Educação pela mesma universidade. Mestre em Memória Social e Patrimônio Cultural pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Especialista em Gestão em Arquivos pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e em Educação e Sociedade pelo Centro Universitário Barão de Mauá. Bacharel em Biblioteconomia e Bibliotecário da Universidade Federal do Rio Grande (FURG).

Flávia Brocchetto Ramos, Paulista State University UNESP

Flávia Brocchetto Ramos é Professora da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Pós-Doutora pela Universidade de Lisboa, em Portugal, e Pós-Doutora pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora e Mestra em Letras e, também, MBA em Gestão do Ensino Superior e Especialista em Literatura Brasileira pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Licenciada em Letras e Bacharela em Biblioteconomia pela Universidade de Caxias do Sul (UCS). Bolsista de Prodtutividade em Pesquisa do CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico –, nível 2.

Eliana Rela, Paulista State University UNESP

Eliana Rela é Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Caxias do Sul (UCS), onde também coordena o Programa de PósGraduação Stricto Sensu – Mestrado Profissional em História. Doutora em Informática na Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestra em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Licenciada em História e Especialista em História da América Latina pela UCS.

References

ALVES, Francisco das Neves. Biblioteca Rio-Grandense: textos para o estudo de uma instituição a serviço da cultura. Rio Grande: Editora da FURG, 2005.

ALVES-CAETANO, Antônio. O Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro: padrão excelente da emigração portuguesa para o Brasil. [s. d.]. Disponível em: http://www.cepesepublicacoes.pt/. Acesso em: 2 dez. 2017.

AS COMEMORAÇÕES do sesquicentenário. Boletim da Sociedade Amigos da Marinha do Rio Grande. Rio Grande, n. 19, 1996.

AZEVEDO, Fabiano Cataldo. Contributo para traçar o perfil do público leitor do Real Gabinete Português de Leitura: 1937-1847. Ciência da Informação, Brasília, v. 37, n. 2, p. 20-31, maio/ago. 2008.

BELO, André. História & livro e leitura. Belo Horizonte: Autêntica. 2008.

CARVALHO, Marcia Rodrigues; SANTOS, Pamela da Conceição. Biblioteca Rio-Grandense: um estudo de caso sob o viés da educação patrimonial. Encontros Bibli: Revista Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação, v. 22, n. 48, p. 2-14, jan./abr. 2017. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/1518-2924.2017v22n48p2. Acesso em: 22 nov. 2017.

CEGALLA, Domingos Paschoal. Dicionário escolar da Língua Portuguesa. São Paulo: Nacional, 2005.

CHARTIER, Roger. Práticas de leituras. 2. ed. rev. São Paulo: Estação Liberdade, 2001.

DARNTON, Robert. História da leitura. In: BURKE, Peter (org.). A escrita a história: novas perspectivas. São Paulo: Editora da UNESP, 1992.

FERREIRA, Athos Damasceno. Gabinetes de leitura e bibliotecas do Rio Grande do Sul no século XIX. Porto Alegre: Centro Regional de Pesquisas Educacionais do Sul, [19--].

FONTOURA, Edgar. A Biblioteca Riograndense. Rio Grande: Oficinas do Rio Grande, 1933.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

GOMES, Carla Renata A. de Souza. Porto Alegre torna-se uma cidade capaz de produzir impressos (1827-1855). In: COLÓQUIO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA CULTURAL DA CIDADE, 1., Porto Alegre, 2015. Anais... Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2015.

JORNAL AGORA. Bibliotheca Rio-Grandense. 26 jun. 2016. Disponível em: http://jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=3&n=87122. Acesso em: 21 nov. 2017.

MADEIRA, Maria das Graças de Loiola. O “gabinete de leitura” e suas implicações na cultura escolar do império: notas sobre a instituição no Nordeste brasileiro. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA, 23., Londrina, 2005. Anais... Londrina: Editora da UEL, 2005.

MANIFESTO da Unesco sobre Bibliotecas Públicas. IFLA, 1994. Disponível em: http://archive.ifla.org/VII/s8/unesco/port.htm. Acesso em: 30 out. 2017.

MARTINS, Ana Luiza. Gabinetes de leitura no Império: casas esquecidas da censura? In: ABREU, Márcia (org.). Leitura, história e História da leitura. Campinas, SP: Mercado das Letras, 1999, p. 395-410.

MILANESI, Luís. Sequentia. Biblioteca. São Paulo: Ateliê Editorial, 2002.

PAIXÃO, Alexandro Henrique. Elementos constitutivos para o estudo do público literário no Rio de Janeiro e em São Paulo no Segundo Reinado. São Paulo, 2012. Tese (Doutorado em Sociologia) – Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade de São Paulo.

SILVA, Josiane. Bibliotheca Rio-Grandense: trajetória e percalços de uma biblioteca mais que centenária. Biblos: Revista do Instituto de Ciências Humanas e da Informação, v. 25, n. 1, p. 59-67, jan./jun. 2011. Disponível em: https://www.seer.furg.br/biblos/article/view/1984. Acesso em: 22 out. 2017.

SOARES, Maria Angélica Lau Pereira. Visão da modernidade: a presença britânica no Gabinete de Leitura (1837-1838). São Paulo, 2006. Dissertação (Mestrado em Letras) – Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo.

SUAIDEN, Emir. Biblioteca pública. In: Biblioteca pública e informação à comunidade. São Paulo: Global, 1995.

VILLATA, Luiz Carlos. Os leitores e os usos dos livros na América Portuguesa. In: ABREU Márcia (org.). Leitura, história e História da leitura. Campinas, SP: Mercado das Letras, 1999, p. 183-212.

Published

2020-12-30

How to Cite

Reis Oliveira, F., Borges Silveira, J. P., Brocchetto Ramos, F., & Rela, E. (2020). Reading offices in Rio Grande do Sul: historical aspects and incentive for readers training. Patrimônio E Memória, 16(2), 91–109. Retrieved from https://seer.assis.unesp.br/index.php/pem/article/view/3169