Textual hybridity in Laura Esquivel's Like Water for Chocolate (1989)
pamphlet, almanac, recipe booklet and intimate diary
Keywords:
Laura Esquivel, Paratext, Textual HybriismAbstract
This article aims to discuss how, in the hybrid structure of the novel Como agua para chocolate, some discursive textual genres commonly dedicated to women's reading are articulated - pamphlet, almanac, recipe book and intimate diary - whose presence is suggested by the subtitle "novel of monthly deliveries, with recipes, loves and home remedies". These genres are mixed in the construction of the narrative, making it possible, in the context of post-modernity, to critically analyse the role of women in the patriarchal society of the first half of the 20th century.
References
BARBOSA, Carlos Alberto Sampaio. A Revolução Mexicana. São Paulo: Editora UNESP, 2010. 133 p.
BETHELL, Leslie (Ed.). Historia de América Latina: México, América Central y El Caribe, c.n1870-1930. Trad. Jordi Beltrán y María Escudero. Barcelona: Editorial Crítica, 1992. 345 p.
CASA NOVA, Vera. Lições de almanaque: um estudo semiótico. Belo Horizonte: UFMG, 1996. 157 p.
CORREIA, João David Pinto; GUERREIRO, Manuel Viegas. Almanaques ou a sabedoria e as tarefas do tempo. Revista ICALP, vol. 6, p. 43-52, ago./dez. 1986. Disponível em: <http://cvc.instituto-camoes.pt/bdc/revistas/revistaicalp/almanaques.pdf>. Acesso em: 20 julho 2010, p. 6.
DUTRA, Eliana Regina de Freitas. O Almanaque Garnier, 1903-1914: ensinando a ler o Brasil, ensinando o Brasil a ler. In: ABREU, Márcia (Org.). Leitura, história e história da leitura. Campinas: Mercado de Letras; São Paulo: Fapesp, 2000. p. 477-504.
ESQUIVEL, Laura. Como agua para chocolate. Buenos Aires: Debolsillo, 2009. 210 p.
______. Como água para chocolate. 3. ed. Tradução Olga Savary. São Paulo: Martins Fontes, 2006. 205 p.
FIORIN, José Luís. Interdiscursividade e intertextualidade. In: BRAIT, Beth (Org.). Bakhtin: outros conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2006, p. 161-193.
GENETTE, Gérard. Palimpsestos: a literatura de segunda mão. Trad. Luciene Guimarães e Maria Antônia Ramos Coutinho. Belo Horizonte: FALE/UFMG, 2006 (Extratos: cap. 1-2: p. 7- 19; cap. 7: p. 39-48; cap. 40-41: p. 291-299; cap. 45: p. 315-321; cap. 80: p. 549-559), p. 7.
HERRERA, Laura. El calendário de Mariano Galván Rivera. Hoja por Hoja. [s.n.t.] Disponível em: <http://www.hojaporhoja.com.mx/articulo3.php?central=1&numero=116&identificador=6220>. Acesso em: 16 julho 2010, s.n.t.
JOZEF, Bella. A mulher e o processo criador. In: JOZEF, Bella et al. Feminino Singular: a participação da mulher na literatura brasileira contemporânea. São Paulo: GRD; Rio Claro: Arquivo Municipal de Rio Claro, 1989. p. 43-59.
HUTCHEON, Linda. Poética do pós-modernismo: história, teoria, ficção. Trad. Ricardo Cruz. Rio de Janeiro: Imago, 1991. 331 p.
KRISTEVA, Julia. Introdução à semanálise. São Paulo: Perspectiva, 1974, 199 p.
MARTÍNEZ, Esther. La literatura en el siglo XIX se publicó en diarios y revistas. Conaculta (Consejo Nacional para la Cultura y las Artes), Ciudad de México: edição de 16/07/2010. Disponível em: <http://www.conaculta.gob.mx/sala_prensa_detalle.php?id=6018>. Acesso em: 06 agosto 2010.
MEYER, Marlyse. Voláteis e versáteis. De variedades e folhetins se fez a chronica. In: A crônica: o gênero, sua fixação e suas transformações no Brasil. Campinas: UNICAMP. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa. 1992. p. 933-133.
MEYER, Marlyse (Org.) Do Almanak aos Almanaques. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001. 204p.
MOISÉS, Massaud. Dicionário de termos literários. 12. ed. São Paulo: Cultrix, 2004. 520 p.
MUÑOZ, Eugenia. La cocina como espacio de tradición, transgresión y poder en Como agua para chocolate de Laura Esquivel. In: MONTEIRO, Maria Conceição (Org.). XI Seminário Nacional Mulher e Literatura; II Seminário Internacional Mulher e Literatura. Rio de Janeiro: UFJF, 2005. p. 799-811. CD-ROM, p. 800.
OJEDA, Pedro Miranda. Los manuales de buenas costumbres: los principios de la urbanidad en la ciudad de Mérida durante el siglo XIX. Takwá Revista de Historia, Guadalajara, n. 11-12. Primavera-Otoño 2007. p. 131-155. Disponível em: <http://148.202.18.157/sitios/publicacionesite/pperiod/takwa/Takwa1112/pedro_miranda.pdf>. Acesso em: 28 julho 2010, p. 131-132.
PARK, Margareth Brandini. Histórias e leituras de almanaques no Brasil. Campinas:nMercado de Letras; São Paulo: Fapesp, 1999. 216 p.
PERRONE-MOISÉS, Leyla. Texto, crítica, escritura. São Paulo: Ática, 1978. 213 p.
PROENÇA FILHO, Domício. Pós-modernismo e literatura. 2. ed. São Paulo: Ática, 1995. 84p.
SEPTIÉN, Valentina Torres. Manuales de conducta, urbanidad y buenos modales durante el porfiriato – notas sobre el comportamiento femenino. In: AGOSTONI, Claudia; SPECKMAN, Elisa (Ed). Modernidad, tradición y alteridad: la Ciudad de México en el cambio de siglo (XIX-XX). México: IIH-UNAM, 2001. p. 271-289. Disponível em: <http://www.iih.unam.mx/publicaciones/publicadigital/pdf/05moder013.pdf>. Acesso em: 29 julho 2010, p. 271.
TAMAYO, Gabriela Huerta. Revistas para el bello sexo. Museo Soumaya, México: Centro de Estudios de Historia de México en Museo Soumaya, edição de dezembro 2008. Disponível em: <http://www.soumaya.com.mx/navegar/anteriores/anteriores10.html>. Acesso em 27 jul. 2010.
VALDÉS, Maria Elena. La creatividad de la mujer: Como agua para chocolate. In: COUTINHO, Eduardo et al (Ed.). Revista Brasileira de Literatura Comparada. Rio de Janeiro: Abralic, v. 3, n. 3, p. 97-105, 1996.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2011 Patrimônio e Memória

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
All the content of the journal, except where noted, is licensed under a Creative Commons BY attribution license.