FROM THE CHEST TO THE ARCHIVE

WRITINGS OF SELF, WRITINGS OF THE OTHER

Authors

Keywords:

Ordinary writings, Intimate diaries, Personal collections, (auto) biographies

Abstract

Registers of personal experiences kept by the writing, the intimate diaries are, almost always, relegated to the invisibility – in old trunks, burnt or thrown away – because of their common writings. If protected in personal collections, they represent a documental body of inestimable value as historical source and they can provide information and signs of daily practices expressed by habits, customs, values and representations of a time and, so, able to be analyzed as memory places. The group of 12 notebooks/diaries written by two women in 1964 and 1974, preserved in a personal collection in Florianópolis, constitute the empiricist base of this work, for such writings allow a certain knowledge of how common/ordinary people register/create/invent actions of daily experience through practices of biographical and autobiographical writing.

Author Biography

Maria Teresa Santos Cunha, Paulista State University UNESP

Graduada e Mestra em História pela Universidade Federal de Santa Catarina, Doutora em História e Filosofia da Educação pela Universidade de São Paulo. Professora Titular pelo Departamento de História da Universidade do Estado de Santa Catarina/UDESC onde atuou de 1998 a 2022. Professora aposentada da UFSC onde atuou de '1974 a 1998. Desde 2022, atua como Docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação/UDESC. Bolsista Produtividade em Pesquisa/CNPq/ Nível 1-D .Associada da ANPEd (1989), ANPUH (1980), SBHE / Sócia fundadora;(2000), ASPHE/RS (2004), Associação Brasileira de (Auto)Biografia/Biograph (2009). Sócia emérita do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina (IHG/SC).

References

ALBERCA, Manuel. Testimonios sobre el diario íntimo. Madrid: Sendoa, 2000.

ALBERCA, Manuel. Tres calas en los diarios de las adolescentes. In: CASTILLO, António (org.). La conquista del alfabeto: escritura y clases populares. Astúrias: Trea, 2002.

ARFUCH, Leonor. El espacio biográfico: dilemas de la subjetividad contemporânea. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2005.

ARTIÉRES, Philippe. Arquivar a própria vida. Estudos Históricos, Rio de Janeiro: CPDOC/FGV, 1998. p. 32.

BORDIEU, Pierre. A ilusão biográfica. In: AMADO, Janaína; FERREIRA, Marieta de Moraes (coord.). Usos & abusos da história oral. Rio de Janeiro: FGV, 1996.

CASTILLO GÓMEZ, António. Cultura escrita e clases subalternas: uma mirada espanhola. Madrid: Sendoa, 2001.

CASTILLO GÓMEZ, António. Un archipiélago desconocido: archivos y escrituras de la gente común. Boletín ACAL (Asociación de Archiveros de Castilla y León), n. 38, 2000. p. 9–11.

CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e representações. Lisboa: Difel, 1989.

CHARTIER, Roger. La correspondance: les usages de la lettre au XIXe siècle. Paris: Fayard, 1991.

CHARTIER, Roger. Entrevista. História. Conversa com Roger Chartier por Isabel Lustosa. 2004. Mimeo.

COSTA, Marisa Vorraber (org.). Estudos culturais em educação: mídia, arquitetura, brinquedo, biologia, literatura, cinema. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2000.

CORBIN, Alain. Bastidores. In: PERROT, Michelle (dir.). História da vida privada. Vol. 4: da Revolução Francesa à Primeira Guerra. São Paulo: Companhia das Letras, 1991. p. 459.

CUNHA, Maria Teresa Santos. Diários íntimos de professoras: letras que duram. In: MIGNOT; BASTOS; CUNHA (orgs.). Refúgios do eu: educação, história, escrita autobiográfica. Florianópolis: Editora Mulheres, 2000. p. 159–180.

DIDIER, Béatrice. In: CRETTON, M. da G. Limites. Anais da ABRALIC, v. II, 1992. p. 229.

FABRE, Daniel. Par écrit: ethnologie des écritures quotidiennes. Paris: Editions de la Maison des Sciences de l’Homme, 1993.

FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

FOUCAULT, Michel. O que é um autor? 4. ed. Lisboa: Passagem, 2000.

GOMES, Ângela de Castro (org.). Escrita de si, escrita da história. Rio de Janeiro: FGV, 2004.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 1998.

HEYDEN-RYNSCH, Verena van der. Écrire la vie: trois siècles de journaux intimes féminins. Paris: Gallimard, 1998.

LEJEUNE, Philippe. Le moi des demoiselles: enquête sur le journal de jeune fille. Paris: Seuil, 1993.

MALUF, Marina. Ruídos da memória. São Paulo: Siciliano, 1995.

MUZART, Zahidé. Do navegar e de navegantes. In: MIGNOT; BASTOS; CUNHA (orgs.). Refúgios do eu: educação, história, escrita autobiográfica. Florianópolis: Editora Mulheres, 2000. p. 181–190.

ORLANDI, L. Como pensar 68? In: Folhetim / Folha de São Paulo, n. 57, 6 maio 1988.

PERROT, Michelle. Práticas da memória feminina. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 9, n. 18, 1989. p. 9–18.

QUOIST, Michel. O diário de Ana Maria. 4. ed. Rio de Janeiro: Livraria Agir Editora, 1966.

RANUM, Orest. Os refúgios da intimidade. In: ARIÈS, Philippe; CHARTIER, Roger (dir.). História da vida privada. Vol. 3. São Paulo: Companhia das Letras, 1991. p. 215.

SCHMIDT, Benito Bisso (org.). O biográfico: perspectivas interdisciplinares. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2000. p. 67.

VIANA, Maria José Mota. Do sótão à vitrine: memória de mulheres. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1995.

VIÑAO, António. Las autobiografías, memorias y diarios como fuente histórico-educativa: tipología y usos. TEIAS: Revista da Faculdade de Educação/UERJ, n. 1, jun. 2000. p. 82–97.

Published

2007-05-30

How to Cite

Santos Cunha, M. T. (2007). FROM THE CHEST TO THE ARCHIVE: WRITINGS OF SELF, WRITINGS OF THE OTHER. Patrimônio E Memória, 3(1), 45–62. Retrieved from https://seer.assis.unesp.br/index.php/pem/article/view/3945