En defensa de una Ciencia del Folklore: información y patrimonio científico en la primera exposición de folklore en Brasil (1941)
Palabras clave:
Exposição, Informação, Patrimônio, Folclore, Ciência do FolcloreResumen
Este trabajo investiga la primera exposición folclórica en Brasil, creada por la Comisión de Investigación Popular, en Río de Janeiro, en 1941, en defensa de una ciencia del Folclore. El trabajo, que se basa en un enfoque cualitativo y descriptivo, fundamentado en documentos y fuentes bibliográficas, demuestra cómo las exposiciones de corta duración, se configuraron como espacios estratégicos de creación constante de narrativas, vinculadas a los debates sobre los estudios del folklore en Brasil. Además, identifica la existencia de redes intelectuales creadas para estimular la investigación y la documentación del folclore desde una perspectiva científica, contribuyendo a la comprensión de los significados en el campo de la información, los museos y el patrimonio.
Citas
A I SOCIEDADE Amigos da Cidade. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 3 set. 1940, p. 5. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/089842_05/2998?pesq=%22Sociedade% 20dos%20Amigos%20da%20Cidade%22.
ALMEIDA, Renato. Inteligência do folclore. Rio de Janeiro: Americana, 1974. ALMEIDA, Renato. Vivência e projeção do folclore. Rio de Janeiro: Agir, 1971. AMARAL, Amadeu. Tradições populares. São Paulo: Hucitec, 1982.
ARAÚJO, Carlos Alberto Ávila. O que é Ciência da Informação? Informação & Informação, Londrina, v. 19, n. 1, p. 1-30, 2014.
ATÉ bruxas de pano e papagaios de papel. A Noite, Rio de Janeiro, 8 jan. 1941, p. 7. Disponível em: http://memoria.bn.br/docreader/348970_04/10878.
BARRETO, Aldo de Albuquerque. Uma história da Ciência da Informação. In: TOUTAIN, Lídia Maria Batista (org.). Para entender a Ciência da Informação. Salvador: EDUFBA, 2007, p. 13-34.
CARNEIRO, Edison. A sabedoria popular. 3. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2008.
CAVALCANTI, Maria Laura Viveiros de Castro. Reconhecimentos: Antropologia, Folclore e Cultura Popular. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2012.
CERÁVOLO, Suely Moraes. Exposições temporárias para as “senhoras e senhoritas” da sociedade baiana: o discurso performativo do Instituto Feminino da Bahia (1920 a 1968). In: Anais do V Congresso Sergipano de História e V Encontro Estadual de História da ANPUH. Aracaju: ANPUH. 2016. Disponível em: http://www.encontro2016.se.anpuh.org/ resources/anais/53/1486583730_ARQUIVO_1472552711_ARQUIVO_CERAVOLOANPUHrev isto08.016k.pdf.
CURSO de Folk-Lore. Anais da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, 1913, p. 213. Disponível em: http://memoria.bn.br/docreader/402630/37250.
FROHMANN, Bernd. O caráter social, material e público da informação na contemporaneidade. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 7, 19 a 22 nov. 2006, Marília. Anais […]. Marília: ANCIB; UNESP, 2006.
GONZÁLEZ DE GÓMEZ, Maria Nélida. A documentação e o neodocumentalismo. In: CRIPPA, Giulia; MOSTAFA, Solange Puntel (org.). Ciência da Informação e Documentação. Campinas: Alínea, p. 23–36, 2011.
KUHN, Thomas. S. A estrutura das revoluções científicas. 9. ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.
LIMA, Rossini Tavares de. A ciência do folclore. 2. ed. São Paulo: M. Fontes, 2003.
LIRA, Mariza. Primeira Exposição de Folclore no Brasil: achegas para a história do folclore no Brasil. Laemmert, 1953.
LIRA, Mariza. Pesquisas Populares. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 9 abr. 1941, p. 15. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/030015_06/9165.
LOURENÇO, Marta C. O patrimônio da ciência: importância para a pesquisa. Museologia e Patrimônio, Rio de Janeiro, v. 2, n. 1, p. 48-53, 2009.
MARQUES, Angélica Alves da Cunha. O campo da Informação. In: CUEVAS-CERVERÓ, Aurora; SIMEÃO, Elmira (coord.). Investigación en información, documentación y sociedad. Diálogos entre Brasil y España. Madrid: Universidad Complutense de Madrid, p. 583–559, 2013.
MARTELETO, Regina Maria; PIMENTA, Ricardo Medeiros. Apresentação. In: MARTELTO, Regina Maria; PIMENTA, Ricardo Medeiros (org.). Pierre Bourdieu e as condições sociais de produção da cultura, do conhecimento e da informação. Rio de Janeiro: Garamond, 2017, p. 14–26.
MORAES, José Geraldo Vinci de. O Brasil sonoro de Mariza Lira. Temas & Matizes, Cascavel-PR, n. 10, 2006. Disponível em: https://www.memoriadamusica.com.br/site/ images/stories/O_Brasil_Sonoro.pdf.
MORAES, Júlia Nolasco Leitão de. Museu, informação artística e “poesia das coisas”: a divulgação artística em museus de arte. 2014. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014. Disponível em: http://ridi.ibict.br/handle/123456789/807.
MORAES, Rubens Borba de; BERRIEN, Willian. Manual bibliográfico de estudos brasileiros. Brasília: Senado Federal, 1998. v. 1.
OTLET, Paul. Tratado de documentação: o livro sobre o livro teoria e prática. Brasília: Briquet de Lemos / Livros, 2018. 742 p. Edição digital em PDF. Disponível em: https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/32627/1/LIVRO_TratadoDeDocumenta
%C3%A7%C3%A3o.pdf.
PORTELA, Luciana Magalhães. Brasil, terra vermelha: a história da Antropologia e o reencontro com Dina Dreyfus. 2020. Tese (Doutorado em Antropologia) - Universidade de Brasília, Brasília, 2020. Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/39867.
PRIMEIRA exposição de folclore carioca. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, 1941, p. 146.
RABELLO, Rodrigo. Informação materializada e institucionalizada como documento: caminhos e articulações conceituais. Brazilian Journal of Information Studies: Researchtrends, v. 13, n. 2, p. 5-25, 2019.
RAMOS, Arthur. Estudos de Folk-lore: definição e limites. Rio de Janeiro: Casa dos Estudantes do Brasil, 1951.
RIBEIRO, Fernanda. Memória, informação e ciência da informação: relações e interdependências. In: OLIVEIRA, Eliane Braga de; RODRIGUES, Georgete Medleg (org.). Memória: interfaces no campo da informação. Brasília: UnB, 2017, p. 111-137.
SILVA, Sabrina Damasceno. Curadoria em museus de história natural: processos disruptivos na comunicação da informação em exposições museológicas de longa duração. 2015. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015. Disponível em: https://ridi.ibict.br/handle/123456789/786.
SOCIEDADE Amigos da Cidade. Em organização a Comissão de Pesquisas Populares. Diário Carioca, Rio de Janeiro, 22 set. 1940, p. 8. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/093092_03/2580?pesq=%22Comissão%20de%20Pesquisas%20Populares%22.
VILHENA, Luís Rodolfo. Projeto e missão: o Movimento Folclórico Brasileiro (1947-1964). Rio de janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1997.
VOISENAT, Claudie. Paul Sébillot e a invenção do folclore materialista. In: Bérose - Enciclopédia Internacional de Histórias da Antropologia. Paris, 2010. Disponível em: https://www.berose.fr/article511.html?lang=fr.
WINICK, Stephen. He Coined the Word ‘Folk-Lore: The “Old Folk-Lorist” William John Thoms. The Library of Congress, 2014. Disponível em: https://blogs.loc.gov/ folklife/2014/08/he-coined-the-word-folk-lore/#locshare/share.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Patrimonio y Memória
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Todo el contenido de la revista, salvo que se indique lo contrario, está sujeto a una licencia de atribución Creative Commons BY.