Memória do judiciário trabalhista

sobre as fontes e sua preservação

Autores/as

Palabras clave:

Processo trabalhista, Justiça do Trabalho, Fonte histórica, Pesquisa quantitativa, Análise qualitativa

Resumen

A Justiça do Trabalho surge, no Brasil, em meio ao processo de constituição da legislação trabalhista e sindical, alcançando, no decorrer de sua história, um lugar crucial nas relações sociais, as quais se tornaram crescentemente judicializadas no país. O presente artigo corresponde a uma reflexão inicial acerca das possibilidades que oferece o processo trabalhista para a consecução de análises quantitativas e qualitativas sobre o papel que a Justiça do Trabalho tem desempenhado ao longo de sua trajetória. Inicialmente, faz-se uma breve discussão a respeito dessas possibilidades para, em seguida, apresentar resultados parciais de uma pesquisa quantitativa e uma análise qualitativa dos processos, atestando, assim, seu potencial como fonte histórica.

Biografía del autor/a

Valéria Marques Lobo, Universidad Estatal de São Paulo UNESP

ofessora associada do Departamento de História da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e colaboradora do Programa de Pós-Graduação em História. Doutora em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ). Possui pós-doutorados pela London School of Economics and Political Science, Cedeplar, Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Ciências Econômicas (UFMG) e pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ULisboa). Tem experiência na área de História e Ciência Política, com ênfase em Estado e Sociedade, atuando principalmente nos seguintes temas: mundos do trabalho, democracia, estrutura sindical, legislação sindical e trabalhista, judiciário trabalhista, cidadania e mercado de trabalho. Na área de História, concentra suas atividades de ensino e pesquisa em Brasil pós-1930.

Citas

CARDOSO, Adalberto Moreira. A Década Neoliberal e a Crise dos Sindicatos no Brasil. São Paulo: Boitempo editorial, 2003.

FRENCH, John. Afogados em Leis. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2001.

LOBO, Valéria Marques. Fronteiras da Cidadania: sindicatos e desmercantilização do trabalho no Brasil. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2010.

PAULA, Maria Carlota. As Vicissitudes da Industrialização Periférica: o caso de Juiz de Fora (1930-1970). 1976. 146 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Política) - Departamento de Ciência Política, FAFICH, UFMG, Belo Horizonte, 1976.

PAULA, Ricardo Zimbrão Affonso de. História de Juiz de Fora: da vanguarda de Minas Gerais à industrialização periférica. 2006. 410 f. Tese (Doutorado em Economia) - Instituto de Economia, UNICAMP, Campinas, 2006.

POCHMANN, Marcio. Desempregados do Brasil. In: ANTUNES, Ricardo. Riqueza e Miséria do Trabalho no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2006. p. 59-76

SLENES, Robert Wayne Andrew. Escravos, Cartórios e Desburocratização: o que Rui Barbosa não Queimou Será Destruído Agora? Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 5, n. 10, p. 166-196, 1985.

Publicado

2025-05-17

Cómo citar

Marques Lobo, V. (2025). Memória do judiciário trabalhista: sobre as fontes e sua preservação . Patrimônio E Memória, 8(2), 148–165. Recuperado a partir de https://seer.assis.unesp.br/index.php/pem/article/view/3671