Instituto de história e geografia do Maranhão (IGHM)
patrimônio, memória e história como princípios de perpetuação da imagem de um Maranhão grandioso
Palabras clave:
Patrimônio, Memória, História do MaranhãoResumen
O presente artigo objetiva traçar um perfil da fundação do Instituto de História e Geografia maranhense, em 1925, levando em consideração o desiderato de preservar, valorizar e reatualizar os que os membros consideravam como o grande acervo patrimonial do Estado, seja material seja imaterial, sem olvidar daquilo que estimavam como maior tradição maranhense, o seu passado, considerado rico em história, portentoso pelos talentos literários e intelectuais. Sendo assim, o Instituto se colocou na condição de intérprete, guardião do passado, assenhorando-se da memória, vide as relações que estabeleciam com as instâncias do poder, por vezes estimulando, emulando e concitando o Estado à prática de políticas públicas no sentido de perpetuação de uma imagem do Maranhão que não queriam modificar.
Citas
BORRALHO, José Henrique de Paula. A Literatura e a invenção de um Maranhão no império brasileiro. São Luís, Editora da Func, 2010.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Tradução de Fernando Tomaz. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.
CHOAY, Francoise. A alegoria do patrimônio. Tradução de Luciano Vieira Machado. 3ª edição. São Paulo: Estação da Liberdade: UNESP, 2006.
GALVES, Marcelo Cheche. Entre os lustros e a Lei: portugueses residentes na cidade de São Luis. Rio de Janeiro: Anais do XII Encontro Nacional de História: Usos do passado. 2006.
LACROIX, Maria de Lourdes Lauande. A fundação francesa de São Luís e seus mitos. São Luís, Lithograf. 2002.
MATTOS, Ilmar Rohloff. O Tempo Saquarema. A formação do Estado Imperial. Rio de Janeiro: ACESS, 1999. 4ª edição
MORAES, Jomar. Perfis Acadêmicos. Pesq. e textos de Jomar Moraes. 4ª edição. São Luís: Edições AML, 1999. p. 166.
______. Apontamentos de Literatura Maranhense. São Luís: SIOGE. 1976.
NEVES, Lúcia Bastos Pereira das. Lord Cochrane (verbete). Dicionário do Brasil Imperial (1822-1889). Rio de Janeiro: Objetiva, 2002. pp. 488-489.
UNESP – FCLAs – CEDAP, v.7, n.1, p. 19-37, jun. 2011 ISSN – 1808–1967
NOVINSKY, Anita Waingort. O Santo Ofício da Inquisição. A Inquirição de 1731. São Luís: Editora da UEMA, 2006.
SIRINELLI, Jean-Francoise. A Geração. In: FERREIRA, Marieta; AMADO, Janaina (Orgs). Usos e abusos da História Oral. Rio de Janeiro, FGV, 1994.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2011 Patrimônio e Memória

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Todo el contenido de la revista, salvo que se indique lo contrario, está sujeto a una licencia de atribución Creative Commons BY.