FON-FON!

UM REGISTRO DA VIDA MUNDANA NO RIO DE JANEIRO DA BELLE ÉPOQUE

Autores/as

Palabras clave:

Revista Fon-Fon!, Empréstimos linguísticos, História

Resumen

A revista Fon-Fon!, periódico que circulou na primeira metade do século XX, é um importante documento no que concerne ao registro da vida socio-cultural do Brasil durante a Belle Époque. A opção por esse semanário deve-se à considerável inserção de estrangeirismos franceses nas suas colunas que, por meio de um equilíbrio razoável entre literatura, mundanismo e atualidades, desvelava o caráter francófilo e francófono da sociedade carioca. Nesse sentido, esse estudo visa mostrar, do ponto de vista lingüístico, a importância que esse periódico ocupa na representação do português brasileiro nas primeiras décadas daquele século, por meio do emprego de unidades lexicais francesas em seus artigos, revelando, assim, a significativa influência da cultura francesa no Brasil.

Biografía del autor/a

Maria Cecilia Zanon, Universidad Estatal de São Paulo UNESP

Possui graduação em Curso de Letras pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Santo André(1980), mestrado em Filologia e Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo(1996) e doutorado em Letras (Letras Clássicas) pela Universidade de São Paulo(2003). Atualmente é Professor Assistente Doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Línguas Estrangeiras Modernas. Atuando principalmente nos seguintes temas:empréstimos lingüísticos, história, belle époque, Lexicologia, Imprensa.

Citas

ALVES, Ieda Maria. Neologismo – Criação lexical. São Paulo: Ática, 1990.

AULETE, F. J. Caldas. Diccionario contemporaneo da língua portugueza. Lisboa: Imprensa Nacional, 1881. 2 v.

BONNARD, H. Grand Larousse de la Langue Française. Paris: Larousse, 1972. T. II, p. 1579-1590.

BORBA, Francisco S. Dicionário de usos do português do Brasil. São Paulo: Editora Ática, 2002.

BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 2. ed. São Paulo: Editora Cultrix, 1977.

BROCA, Brito. A vida literária no Brasil – 1900. Rio de Janeiro: José Olympio, 1960.

COUTINHO, Ismael de Lima. Gramática histórica. 7. ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1971.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio Século XXI: o dicionário da língua portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003.

FIGUEIREDO, Cândido de. Dicionário da língua portuguesa. 12. ed. Lisboa: Livraria Bertrand, 1949. 2 v.

FREIRE, Laudelino. Grande e novíssimo dicionário da língua portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1957. 5 v.

GUILBERT, Louis. La créativité lexicale. Paris: Larousse, 1975.

HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

HUMBLEY, J. Vers une typologie de l’emprunt linguistique. Cahiers de Lexicologie, Paris: Didier Larousse, n. 25, p. 46-70, 1974.

LOPES, Castro. Neologismos indispensáveis e barbarismos dispensáveis. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1909.

MATTOSO CÂMARA JR., Joaquim. História e estrutura da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Padrão, 1975.

NEEDELL, J. D. Belle Époque tropical: sociedade e cultura de elite no Rio de Janeiro na virada do século. Tradução de Celso Nogueira. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

PINTO, Leonardo. Gallicismos léxicos e fraseológicos. São Paulo: Imprensa Methodista, 1936.

POTTIER, Bernard; AUDUBERT, Albert; PAIS, Cidmar Teodoro. Estruturas lingüísticas do português. São Paulo: DIEFEL, 1975.

SODRÉ, Nelson Werneck. História da imprensa no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1966.

SOUZA, Cláudio Mello. Impressões do Brasil. São Paulo: Práxis Artes Gráficas, 1986.

Publicado

2005-10-30

Cómo citar

Zanon, M. C. (2005). FON-FON! UM REGISTRO DA VIDA MUNDANA NO RIO DE JANEIRO DA BELLE ÉPOQUE . Patrimônio E Memória, 1(2), 18–30. Recuperado a partir de https://seer.assis.unesp.br/index.php/pem/article/view/4013