MEMÓRIA E SUBJETIVIDADE EM O OLHO DE VIDRO DE MEU AVÔ, DE BARTOLOMEU CAMPOS DE QUEIRÓS, E AOS 7 E AOS 40, DE JOÃO ANZANELLO CARRASCOZA
DOI:
https://doi.org/10.5016/msc.v22i0.1098Palavras-chave:
Memória, Alteridade, Subjetividade, Prosa poética, LeitorResumo
O presente estudo objetiva investigar como se configura a construção identitária dos protagonistas das obras O olho de vidro de meu avô, de Bartolomeu Campos de Queirós (2004), e Aos 7 e aos 40, de João Anzanello Carrascoza (2013), por meio de seus relatos memorialísticos. Na análise destas obras, busca-se, a partir das contribuições da Estética da Recepção (ISER, 1999 e 1996), refletir sobre como ambas projetam seu leitor implícito. Justifica-se a eleição desses livros, pois se situam em um gênero marcado pela crítica social, prosa poética e reflexão sobre o fazer ficcional. Por isto, constrói-se, neste texto, a hipótese de que possuem potencialidades para despertar o senso crítico do jovem leitor, ampliar seus horizontes de expectativa e desautomatizar seus conceitos prévios acerca do uso da linguagem.