A MELANCOLIA NOS ENSAIOS DE MONTAIGNE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5016/msc.v33i0.2554

Palavras-chave:

Montaigne; Ensaios; Melancolia.

Resumo

Este artigo analisa os Ensaios de Montaigne a fim de entender o modo como a melancolia se manifesta no texto. Primeiramente, busca-se esclarecer como o ensaísta compreende este humor a partir das menções que o autor faz a este temperamento. Em seguida, procura-se identificar as marcas textuais da melancolia, isto é, o modo como ela se expressa no texto. Para isto, examinam-se as descrições e juízos que o autor faz de si mesmo e da sociedade em geral, além das considerações a respeito da perda do amigo La Boétie. Percebe-se que este humor não somente se mostra presente nas reflexões do autor a respeito de si e da sociedade, mas também desempenha um papel fundamental na gênese do livro. Nesse sentido, é possível considerar que, nos Ensaios, a problemática relativa à melancolia pode ser lida como um processo que gira em torno da luta contra o instinto de morte.

Biografia do Autor

Carolina Toti, Universidade Estadual do Norte do Paraná

Doutora (2016) em Letras pela Universidade Estadual de Londrina. Professora colaboradora da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP).

Luciana Brito, Universidade Estadual do Norte do Paraná

Doutora em Letras pela Universidade Estadual Paulista/UNESP, docente do Centro de Letras, Comunicação e Artes da Universidade Estadual do Norte do Paraná/UENP e do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual de Londrina. Líder do Grupo de Pesquisa Leituras Literárias: teoria crítica, análise e ensino/CNPq.

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Publicado

2024-01-12

Como Citar

Toti, C., & Brito, L. (2024). A MELANCOLIA NOS ENSAIOS DE MONTAIGNE. Miscelânea: Revista De Literatura E Vida Social, 33, 17–39. https://doi.org/10.5016/msc.v33i0.2554

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS/ORIGINAL ARTICLES