O ROMANCE-FOLHETIM EM MACEIÓ:
O CASO DO DIÁRIO DAS ALAGOAS
Palavras-chave:
Romance folhetim, Maceió, Diário das AlagoasResumo
O processo de urbanização e de desenvolvimento da imprensa em Maceió aconteceu, como na maioria das províncias do Brasil do século XIX, de modo lento e incerto. Seu primeiro jornal veio a luz em 1831, o Iris Alagoense, entretanto, seu primeiro jornal diário surge em 1859, com o Diário das Alagoas. Partindo desse contexto, este artigo busca analisar brevemente como o Diário das Alagoas e sua publicação folhetinesca, sobretudo no que diz respeito aos romances-folhetins, refletem alguns aspectos da evolução social na Maceió do século XIX. Neste percurso pelas publicações do Diário das Alagoas, partimos do acervo documental disponibilizado pela Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional (BNDigital-Brasil). Já no que diz respeito ao levantamento bibliográfico, nos baseamos em dois precursores da historiografia alagoana, Craveiro Costa (1939), Moacir Medeiros de Sant’Ana (1976;1987). No que trata do conceito de folhetim, nos baseamos principalmente naquele de Marie-Ève Thérenty (2007), de Socorro de Fátima Pacífico Barbosa (2007) e Marlyse Meyer (1996). Neste breve levantamento dos romances-folhetins publicados pelo referido jornal diário, podemos perceber como a sociedade alagoana, e mais especificamente maceioense, se reflete em sua busca pela manutenção do patriarcado e das premissas cristãs que se estabeleceram na cidade desde sua fundação.



