A IMAGINAÇÃO COMO ANTÍDOTO
UMA ANÁLISE DE ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS EM CORDEL, DE JOÃO GOMES DE SÁ
DOI:
https://doi.org/10.5016/msc.v21i0.13Palabras clave:
Literatura comparada; literatura de folhetos; adaptação; formação do leitor; estética da recepção.Resumen
Este texto tem por objetivo apresentar uma análise da adaptação Alice no País das Maravilhas em Cordel, escrita por Gomes de Sá e ilustrada por Marcos Garuti (2010), visando detectar, a partir do aporte teórico da Estética da Recepção (JAUSS, 1994; ISER, 1999 e 1996), se a obra mantém a comunicabilidade com seu leitor implícito, levando-o à reflexão crítica, por meio do rompimento de seus conceitos prévios e da ampliação de seus horizontes de expectativas. Para tanto, opta-se por uma análise comparativa entre essa obra e Aventuras de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll (2013), partindo-se do pressuposto, em consonância com Massaud Moisés (2005), de que essa possibilidade de leitura é possível em relação à temática da individuação e à abordagem pelo viés do fantástico. Nessa análise, buscam-se afinidades, homologias entre as duas poéticas — romance e literatura de folheto — manifestas em produção literária.