AUTOFICÇÃO E MEMÓRIA SOCIAL EM O IRMÃO ALEMÃO, DE CHICO BUARQUE

Auteurs

  • Francielli Noya Toso Universidade Federal do Espírito Santo/ Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo
  • Fabíola Simão Padilha Trefzger Universidade Federal do Espírito Santo

DOI :

https://doi.org/10.5016/msc.v28i0.1664

Mots-clés :

Chico Buarque, Autoficção, Trauma

Résumé

Neste texto, o trauma  de ter um parente desaparecido é analisado na obra contemporânea O irmão alemão (2014), de Chico Buarque, relacionando experiência histórica e experiência de linguagem. Os cortes catastróficos do século XX, como a Shoah e os crimes dos agentes das ditaduras latino-americanos, deixaram tensões sociais difíceis de serem resolvidas, mas, no caso brasileiro, politicamente apagadas do debate público. Portanto, tendo em vista esse problema histórico e ético, o artigo busca ler a narrativa de Chico Buarque enquanto arquivo cultural da ditadura, inserindo o romance em pauta no rol de obras literárias que problematizam um episódio traumático da história brasileira, que foi o golpe de 1964 e suas consequências para uma democracia instável no presente.

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Publiée

2021-01-02

Comment citer

Noya Toso, F., & Simão Padilha Trefzger, F. . (2021). AUTOFICÇÃO E MEMÓRIA SOCIAL EM O IRMÃO ALEMÃO, DE CHICO BUARQUE. Miscelânea: Revista De Literatura E Vida Social, 28, 85–106. https://doi.org/10.5016/msc.v28i0.1664

Numéro

Rubrique

ARTIGOS ORIGINAIS/ORIGINAL ARTICLES