MEMÓRIA DE MULHERES E ENSINO DE HISTÓRIA
Palabras clave:
Memória de Mulheres, Educação Patrimonial, Ensino de HistóriaResumen
Os autores do artigo analisam dados de uma pesquisa desenvolvida como parte das atividades de ensino de História em uma escola municipal da periferia do município de São Paulo, com os alunos da modalidade de Educação de Jovens e Adultos do período noturno. Na educação escolar, trabalhando o ensino de história relacionado à memória, é possível dar voz a parte dos muitos silêncios historicamente construídos e fazer o exercício de narrar e de ouvir. Partimos da posição de que, se a construção de conhecimento histórico na sala de aula ganha sentido e significado por meio das possibilidades apresentadas pelos diversos olhares dos alunos que reativam o vital da comunidade, dentre os olhares e vozes que devem ser considerados estão as lembranças das mulheres que, pela posição que historicamente vêm ocupando na sociedade, tecem histórias que elucidam formas culturais de expressão e sobrevivência.
Citas
ALMEIDA, Adriana Mortara. Desafios da relação museu-escola. Comunicação e Educação, São Paulo, v. 3, n. 10, p. 50–56, set./dez. 1997.
ANDRIOLO, Arley. Viver e morar no século XVIII: Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. São Paulo: Saraiva, 1999.
BITTENCOURT, Circe (Org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1998.
BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: T. A. Queiroz; Edusp, 1987.
BOSI, Ecléa. O tempo vivo da memória: ensaios de psicologia social. São Paulo: Ateliê, 2003.
BOSI, Ecléa. Problemas ligados à cultura das classes pobres. In: VALLE, Edênio; QUEIRÓZ, José J. (Orgs.). A cultura do povo. São Paulo: Cortez; Instituto de Estudos Especiais, 1984. p. 27-33.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: artes de fazer. v.1. Petrópolis: Vozes, 2001.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
FREITAS, Sônia Maria de. História Oral: possibilidades e procedimentos. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP; Imprensa Oficial do Estado, 2002.
GAGNEBIN, Jeanne Marie. Narrar e curar. Folha de S. Paulo, São Paulo, 1º set. 1985. Folhetim, p. 11.
GARCIA, Tânia Maria F. Braga. A riqueza do tempo perdido. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 25, n. 2, p. 109-125, jul./dez. 1999.
GONÇALVES FILHO, José Moura. Olhar e memória. In: NOVAES, Adauto et al. O olhar. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. p. 95-97.
LAWAND, Diógenes Nicolau. Memória e ensino de história: uma experiência na educação de jovens e adultos. 2004. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004.
MATOS, Maria Izilda Santos de. Por uma história da mulher. Bauru: EDUSC, 2000.
MEIHY, José Carlos Sebe Bom. Manual de História Oral. São Paulo: Loyola, 1996.
MEIHY, José Carlos Sebe Bom. Definindo História Oral e Memória. Cadernos CERU, São Paulo, n. 5, série 2, p. 52–60, 1994.
MILANESI, Luiz. Casa da invenção. São Paulo: Siciliano, 1991.
NEVES, Lucília de Almeida. Memória, história e sujeito: substratos da identidade. História Oral, São Paulo, n. 3, p. 109-116, jun. 2000.
SOUZA, Rosa Fátima de. Templos de civilização: a implantação da escola primária graduada no Estado de São Paulo (1890-1910). São Paulo: Fundação Editora da Unesp, 1998.
THOMPSON, Paul. Histórias de vida como patrimônio da humanidade. In: WORCMAN, Karen; PEREIRA, Jesus Vasquez (Orgs.). História Falada: Memória, Rede e Mudança Social. São Paulo: SESC-SP; Museu da Pessoa; Imprensa Oficial de São Paulo, 2006. p. 18-20.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2008 Patrimônio e Memória

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Todo el contenido de la revista, salvo que se indique lo contrario, está sujeto a una licencia de atribución Creative Commons BY.