O PRESENTE ETERNO DA POESIA
DOI:
https://doi.org/10.5016/msc.v30i0.1920Palavras-chave:
Poesia PortuguesaResumo
A publicação do Catálogo da poesia seiscentista da Biblioteca Nacional: com estudo retórico-poético das letras luso-brasileiras no século XVII enseja a reflexão proposta neste artigo sobre a atualidade da pesquisa em torno às letras escritas no século XVII. Questiona-se a lugar que essa produção poética tem ocupado nos estudos literários contemporâneos e as razões pelas quais livros como esse catálogo são oportunos e necessários como fonte primária de conhecimento da poesia seiscentista, em especial a poesia encomiástica, mais numerosa no acervo catalogado da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. O artigo trata de uma especificidade da poesia epidítica: o tempo presente da matéria do elogio; e toca nas questões do mecenato, relação poder e poesia e “arte efêmera”, igualmente presentes no acervo poético elencado pelo Catálogo.