A ARQUIVISTA ARCONTE E O EXERCÍCIO DE NARRAR

UMA VIDA DESCORTINADA

Autores

  • Janieli Salgueiro da Silva
  • Alexandra Santos Pinheiro

DOI:

https://doi.org/10.5016/msc.v22i0.1095

Palavras-chave:

Literatura, Memória, Tantos anos, Rachel de Queiroz

Resumo

Neste artigo, analisamos o livro Tantos anos (1998), de Rachel de Queiroz e Maria Luíza de Queiroz. Trata-se de uma narrativa memorialística, a partir da qual as escritoras tecem importantes reflexões sobre os valores socioculturais que regiam a sociedade de seu tempo, permitindo-nos não apenas reconstruir os modos de vida da época, mas também refletir sobre a importância de obras dessa natureza para a (re)visão, a contrapelo da história, de valores historicamente constituídos. Interessa-nos mostrar como as irmãs Queiroz se utilizam da memória como forma de dar visibilidade ao passado, às representações sociais, e ao lugar da mulher. A análise aqui empreendida está amparada pelos referenciais teóricos da memória: Bosi (1979), Halbwachs (2006), Le Goff (1990), Zilberman (2010); e da escrita biográfica Derrida (2001), Lejeune (2008), Bernd (2013).

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Publicado

2018-06-12

Como Citar

Salgueiro da Silva, J., & Santos Pinheiro, A. (2018). A ARQUIVISTA ARCONTE E O EXERCÍCIO DE NARRAR: UMA VIDA DESCORTINADA. Miscelânea: Revista De Literatura E Vida Social, 22, 207–224. https://doi.org/10.5016/msc.v22i0.1095

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS/ORIGINAL ARTICLES