BRUTALISMO Y PATRIMONIO CULTURAL
Palabras clave:
Herencia cultural, Brutalismo, Tiempo comtemporáneoResumen
Este artículo tiene como objetivo problematizar el patrimonio cultural para comprender el discurso sobre este campo en Brasil. El tema se aborda desde la perspectiva del brutalismo, referenciado en las propuestas de Achille Mbembe (2021), centrada en las relaciones de lo contemporáneo con lo político y lo estético. Se configura como una categoría que concibe la política como el dominio de todos y cada uno de los elementos que se intenta moldear, de aquello que se tuerce y se moldea mediante actos de demolición. En Brasil, identificamos concepciones forjadas y vulnerables del patrimonio, atrapadas en la burocracia neoliberal, lo que lo torna impotente para utilizar los medios de tecnologización y expansión de forma transformadora. Esta cuestión se inserta en hilos subterráneos complejos, que producen incesantemente conocimiento sobre este campo, de modo que el conocimiento colectivo también está disponible, ya que la valorización del patrimonio se produce a través de su referenciación. El poder del patrimonio cultural reside precisamente en el poder de desplazamiento que le es inherente.
Citas
ARENDT, Hannah. Da revolução. São Paulo: Ática, 1990.
BUTLER, Judith. A vida psíquica do poder: teorias da sujeição. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano. 22 ed. Petrópolis: Vozes, 2014.
CHOAY, Françoise. O patrimônio em questão: antologia para um combate. São Paulo: Fino Traço, 2011.
FREYRE, G. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal. 48 ed,. São Paulo: Global, 2003, p.551.
FREUD, Sigmund (1915). Luto e melancolia: à sombra do espetáculo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.
FOUCAULT, Michel. O nascimento da biopolítica. Lisboa: Edições 70, 2010.
GALEANO, Eduardo. As veias abertas da américa latina. Porto Alegre: L&PM, 2010.
INFOARQUITETURA. Macadame. Disponível em: https://infoarquitetura.wordpress.com/2013/02/27/macadame/. Acesso em mar. 2024.
MARINS, Paulo Cesar Garcez. Entre resistências: dilemas e desafios para a democratização das práticas patrimoniais no Brasil contemporâneo. In: NOGUEIRA, Antônio Gilberto Ramos. (org.). Patrimônio, resistência e direitos: histórias entre trajetórias e perspectivas em rede. Vitória: Milfontes, 2022. p. 27-41.
MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. São Paulo: N-1 Edições, 2018.
MBEMBE, Achille. Brutalismo. Lisboa: Antígona, 2021.
MICHELS, Michele; GUSSO, Luana de Carvalho Silva; BANDEIRA, Dione da Rocha. A proteção jurídica do patrimônio arqueológico brasileiro: o caso dos sambaquis na cidade de Joinville. In: GUSSO, Luana de Carvalho Silva; MEIRA, Roberta Barros; CARELLI, Mariluci Neis (org.) Direito e patrimônio cultural. Joinville: Editora Univille, 2021.
NORA, Pierre. Entre memória e história: a problemática dos lugares [2012]. [Trad. Yara Aun Khoury]. Projeto História: Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados de História, 10. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/12101. Acesso em abr. 2024.
POULOT, Dominique. Uma história do patrimônio no Ocidente, séculos XVIII-XIX: do monumento aos valores. [Trad. Guilherme João de Freiras Teixeira. São Paulo: Estação Liberdade, 2009.
SMITH, Laurajane. Uses of heritage. Trad. Diego Finder Machado. London, New York: Routledge, 2006.
SOARES, Inês Virgínia P.; CAMPOS, Yussef D. S.; LANARI, Raul A. O. (orgs.). Patrimônio imaterial e políticas públicas no Brasil: trajetórias e desafios. Belo Horizonte: Letramento, 2021.
SOSSAI, Fernando Cesar; COELHO, Ilanil. Patrimônio cultural e turismo: tensões contemporâneas. Anos 90, Porto Alegre, v. 25, n. 48, p. 117-150, dez. 2018. DOI: https://doi.org/10.22456/1983-201X.81665.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Patrimônio e Memória

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Todo el contenido de la revista, salvo que se indique lo contrario, está sujeto a una licencia de atribución Creative Commons BY.