A ALMA HUMANA E A MATÉRIA LITERÁRIA

O CASO DE HELENA (1876), DE MACHADO DE ASSIS

Autores

  • Raquel Cristina Ribeiro Pedroso
  • Gabriela Kvacek Betella

Palavras-chave:

Machado de Assis; Helena; Modernidade; Emoções; Individualismo.

Resumo

As inovações da escrita de Machado de Assis são investigadas neste artigo por meio de uma breve análise do romance Helena, de 1876. O produto literário machadiano é revolucionário quando formula um sujeito que se vê inteiro, pela mirada do outro, e parte de um dado sociocultural, mas permanece fragmentado no âmbito das emoções – fator determinante da conduta social. A narrativa de Machado representa um salto sobre o romance romântico, o realista e o naturalista, com personagens em situações que colocam em jogo as escolhas dos sujeitos, suas densidades, suas motivações e seus impulsos, evitando a condução das atitudes exclusivamente por forças externas. O autor soube demonstrar configurações subjetivas de um narrador que por meio da “composição das emoções” é capaz de delimitar o espaço entre o que se diz (ou se mostra de si mesmo) e o que se cala (ou se dissimula).

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Publicado

2017-08-02

Como Citar

Ribeiro Pedroso, R. C., & Kvacek Betella, G. (2017). A ALMA HUMANA E A MATÉRIA LITERÁRIA: O CASO DE HELENA (1876), DE MACHADO DE ASSIS. Miscelânea: Revista De Literatura E Vida Social, 20, 13–34. Recuperado de http://seer.assis.unesp.br/index.php/miscelanea/article/view/29

Edição

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ART. ORIG./ORIGINAL ARTICLES I - EFEITOS IMEDIATOS DA "DUPLA REVOLUÇÃO"