MACHADO DE ASSIS E A EMANCIPAÇÃO DA LITERATURA NACIONAL

UMA LEITURA DE “PONTO DE VISTA”

Autores

  • Dayane Mussulini
  • Daniela Mantarro Callipo

Palavras-chave:

Machado de Assis; Histórias da meia-noite; “Ponto de vista”; intertextualidade; memória da literatura

Resumo

Nas narrativas que compõem Histórias da meia-noite (1873), encontramos a presença explícita da cultura francesa, exceto no último conto. Escrito em forma de cartas e originalmente publicado no Jornal das Famílias, “Ponto de vista” sinaliza, assim, para o gênero epistolar, ainda tímido em território nacional, podendo estabelecer, portanto, ligação direta com a sua tradição praticada na França. Esse fenômeno, aliado a outras obras machadianas datadas de meados de 1870 e às emendas narrativas ocorridas na passagem de um suporte para o outro, permite pensar a existência de um projeto literário que visava a consolidação da literatura brasileira. A partir do conceito de intertextualidade, definido por Tiphaine Samoyault (2008), pretendemos uma análise de “Ponto de vista” no que tange à sua importância para a constituição de uma memória da literatura, fundamental para a emancipação da própria literatura no país.

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Publicado

2017-08-02

Como Citar

Mussulini, D., & Mantarro Callipo, D. (2017). MACHADO DE ASSIS E A EMANCIPAÇÃO DA LITERATURA NACIONAL: UMA LEITURA DE “PONTO DE VISTA”. Miscelânea: Revista De Literatura E Vida Social, 20, 97–111. Recuperado de https://seer.assis.unesp.br/index.php/miscelanea/article/view/34

Edição

Seção

ART. ORIG./ORIGINAL ARTICLES I - EFEITOS IMEDIATOS DA "DUPLA REVOLUÇÃO"