ECOS DE AZUL… DE RUBÉN DARÍO
DOI:
https://doi.org/10.5016/msc.v23i0.1163Palavras-chave:
Modernismo, Rubén Darío, Azul, Literatura hispanoamericanaResumo
No presente artigo são definidos e exemplificados alguns traços do livro Azul… de Rubén Darío, tais como a variedade de gêneros e estilos, a elaboração formal e a tematização da problemática relação entre artista e sociedade. Depois são revisadas as valorações críticas realizadas por Juan Valera e José E. Rodó, contemporâneos do autor, e são sintetizadas as visões sobre o modernismo de Octavio Paz e Ángel Rama, cardinais para uma releitura desta obra. No final, são confrontados alguns tópicos recorrentes da crítica tais como o galicismo, os preciosismos e a evasão para concluir que, se bem Azul… apresenta hoje muitos aspectos anacrônicos, também é verdade que no seu momento originou a transformação da literatura em língua espanhola e assumiu a defesa da criação poética no contexto da recente industrialização; criação que, no caso específico de Darío, permanece vigente por sua notável elaboração.